Galeria de Imagens: Aglomerados Estelares


Aglomerados estelares são conjuntos de estrelas que se formaram na mesma época e a partir da mesma nuvem. Essas estrelas devem apresentar idade e composição química inicial semelhantes. Existem dois tipos de aglomerados estelares:
1 - aglomerados abertos ou galácticos: estão concentrados no plano galáctico e tem forma e dimensão variadas.
2 - aglomerados globulares: têm forma aproximadamente esférica com diâmetros da ordem de dezenas a centenas de parsecs. Estão distribuídos em uma extensa região esférica ao redor da Galáxia chamada halo galáctico.

Aglomerado NGC 6934
Aglomerados de estrelas como o da foto acima rondam a Via Láctea. As estrelas estão ligadas uma às outras através da gravidade e muitas delas são muito mais velhas do que as estrelas que temos dentro do disco da nossa galáxia. Estima-se que essas belas estruturas brilhantes tenham cerca de 10 bilhões de anos. Esse brilhante aglomerado de estrelas, o NGC 6934 está a cerca de 50mil anos-luz de distância de nós, na constelação Delphinus. Graças a essa foto, tirada pelo Hubble, podemos estimar seu comprimento – 50 anos luz de comprimento.


Aglomerado M51
As estrelas da imagem se comportam como abelhas, se agrupando como um enxame ao redor do centro do aglomerados globulares brilhante M15. Esta esfera de mais de 100 mil estrelas é uma relíquia dos primeiros anos da nossa galáxia, e continua a orbitar o centro da Via Láctea. M15, um dos cerca de 150 aglomerados globulares restantes, é conhecido por ser facilmente visível com apenas binóculos, tendo em seu centro uma das mais densas concentrações de estrelas conhecidas. Ainda contém uma grande abundância de estrelas variáveis ​​e pulsares (estrelas de nêutrons). Esta imagem nítida, feita pelo telescópio espacial Hubble, que orbita a Terra, abrange cerca de 120 anos-luz. Ele mostra o dramático aumento na densidade de estrelas em direção ao centro do aglomerado. M15 fica a cerca de 35 mil anos-luz de distância na direção da constelação do Cavalo Alado (ou Pégaso). Evidências recentes indicam que pode existir um buraco negro no centro do M15.

Aglomerado globular 47 Tuc
O aglomerado de estrelas 47 Tucanae também é conhecido como NGC 104. Ele fica nos arredores dos limites da Via Láctea, juntamente com mais de 200 outros aglomerados globulares. É o segundo mais brilhante aglomerado que conhecemos, perdendo apenas para Ômega Centauri. Fica a 13 mil anos-luz de distância da Terra e pode ser visto a olho nu, na direção da constelação de Tucano. O aglomerado possui alguns milhões de estrelas e possui cerca de 120 anos luz de comprimento. É possível ver gigantes vermelhas ao redor do aglomerado.

Aglomerado Globular M15
A vida pode ser bastante monótona no núcleo de M15, mas o céu será sempre brilhante! De facto, a apenas 40,000 anos-luz de distância na constelação de Pégaso, M15 é um dos mais densos enxames globulares da Via Láctea. Esta espectacular imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra milhares de estrelas individuais numa área central de aproximadamente 10 anos-luz. Mesmo assim, o excelente olho do Hubble não consegue separar as estrelas no núcleo do enxame. Os enxames globulares podem conter várias centenas de milhar até um milhão de estrelas. Tal como a maioria, M15 está cheia de velhas estrelas, com cerca de 12 mil milhões de anos (o Sol tem aproximadamente 4.5 mil milhões de anos). As suas gigantes vermelhas aparecem alaranjadas nesta imagem a cores. E, ao contrário da maioria dos enxames globulares, M15 contém uma nebulosa planetária, o breve manto gasoso de uma estrela na sua fase final da vida. Consegue ver onde está? Catalogada como Kuestner 648, a nebulosa planetária de M15 é redonda, tem um tor cor-de-rosa e situa-se no canto superior esquerdo.

Aglomerado Globular G1
Este enxame de estrelas, conhecido como G1, é o mais brilhante enxame estelar de todas as galáxias do Grupo Local. Também com o nome de Mayall II, orbita o centro da maior galáxia vizinha: M31 (Galáxia de Andrómeda). G1 contém mais de 300,000 estrelas e é quase tão velho quanto o próprio Universo. De facto, as observações deste enxame mostram ser tão velho quanto os mais velhos enxames globulares da Via Láctea. Duas estrelas aparecem no pano da frente da imagem tirada pelo Hubble em Julho de 1994. Mostra um detalhe comparável a observações terrestres de outros enxames da nossa Galáxia.

Aglomerado NGC 7789
Com 1.6 mil milhões de anos, este enxame de estrelas está a começar a mostrar a sua idade. NGC 7789 é um enxame aberto a cerca de 8,000 anos-luz de distância na direcção da constelação de Cassiopeia, perto do plano da Via Láctea. Todas as estrelas do enxame nasceram provavelmente ao mesmo tempo mas as mais brilhantes e massivas gastaram mais rapidamente todo o hidrogénio nos seus núcleos. Estes evoluiram a partir de estrelas de sequência principal como o Sol em gigantes vermelhas aparentes (com um tom vermelho-amarelado), como se vê nesta imagem a cores. Ao comparar os modelos computacionais com observações de gigantes vermelhas e estrelas de sequência principal, os astrónomos podem determinar a massa e posteriormente a idade das estrelas do enxame.
Fonte: Astronomy / Nasa

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