Galeria de Imagens: Imagens Astronomicas do ESO 2
O ESO é a principal organização intergovernamental em astronomia na Europa e o observatório astronômico mais produtivo do mundo. O ESO opera em três locais no Chile — La Silla,Paranal e Chajnantor — em prol dos seus quinze países membros. O ESO está construindo o ALMA em conjunto com parceiros internacionais, e está planejando o European Extremely Large Telescope.
A Nebulosa Ómega
Esta imagem da Nebulosa Ómega, obtida pelo Very Large Telescope do ESO (VLT) é uma das imagens mais nítidas deste objeto, captada a partir do solo. A imagem mostra as regiões centrais cor de rosa e brumosas desta famosa maternidade de estrelas e revela com um detalhe extraordinário a paisagem cósmica composta por nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas. O gás colorido e a poeira escura da Nebulosa Ómega servem de matéria prima na criação da próxima geração de estrelas.
Nesta região particular da nebulosa, as estrelas mais jovens - brilhando de forma ofuscante em tons branco-azulados - iluminam todo o conjunto. As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante. As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogénio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens.Créditos:ESO
Nebulosa Helix
O telescópio VISTA do ESO instalado no Observatório do Paranal no Chile, obteve esta bela imagem da Nebulosa Helix. Esta fotografia tirada no infravermelho revela filamentos de gás frio nebular, que seriam invisíveis em imagens obtidas no óptico, ao mesmo tempo que nos mostra um fundo rico em estrelas e galáxias. A Nebulosa Helix é um dos mais próximos e interessantes exemplos de nebulosas planetárias. Situa-se na constelação do Aquário, a cerca de 700 anos-luz de distância.
Este estranho objeto formou-se quando uma estrela como o Sol se encontrava na fase final da sua vida. Incapaz de manter as camadas exteriores, a estrela libertou lentamente conchas de gás que formaram a nebulosa, estando agora a transformar-se numa anã branca, que se observa no centro da imagem como um pequeno ponto azul. Créditos:ESO
Uma Bolsa de Formação Estelar
Esta nova imagem mostra uma maternidade estelar chamada NGC 3324. Foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros instalado no Observatório de La Silla no Chile. A intensa radiação ultravioleta emitida por várias das estrelas jovens quentes da NGC 3324 escavou uma cavidade no gás e poeira circundantes e faz com que a nuvem de gás brilhe com cores vivas. A NGC 3324 está situada na constelação austral de Carina (a quilha do navio Argo de Jason), a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra.
Encontra-se nos arredores norte do ambiente caótico da nebulosa Carina, a qual se viu esculpida por muitas outras bolsas de formação estelar (eso0905). Um depósito rico em gás e poeira na região da NGC 3324 deu origem a formação estelar intensa nessa zona há vários milhões de anos atrás e levou à formação de várias estrelas muito grandes e quentes, as quais se podem observar bem destacadas nesta nova imagem. Créditos:ESO
Nebulosa Carina
Essa imagem captada pelo VLT no infravermelho é a mais detalhada conseguida até agora da Nebulosa Carina, uma maternidade estelar. Muitas estruturas previamente escondidas e espalhadas pela espetacular paisagem celeste de gás, poeira e estrelas jovens, são agora visíveis. Esta é uma das imagens mais extraordinárias obtidas pelo VLT. No coração profundo da Via Láctea, a sul, encontra-se a maternidade estelar chamada Nebulosa Carina. Situa-se a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra na constelação Carina (a Quilha).
Esta nuvem de gás e poeira brilhante é uma das incubadoras de estrelas de grande massa mais próximas da Terra, incluindo várias das estrelas mais brilhantes e de maior massa que se conhecem. Uma delas, a misteriosa e altamente instável Eta Carinae, foi a segunda estrela mais brilhante no céu durante vários anos, por volta de 1840 e irá provavelmente explodir como uma supernova num futuro próximo, em termos astronómicos. A Nebulosa Carina é um laboratório perfeito para estudarmos os nascimentos violentos e as vidas iniciais das estrelas. Créditos:ESO
Nnuvens escuras no Touro
Essa imagem do telescópio APEX (Atacama Pathfinder Experiment), situado no Chile, mostra um filamento sinuoso de poeira cósmica com mais de dez anos-luz de comprimento. No seu interior estão escondidas estrelas acabadas de nascer e nuvens densas de gás preparam-se para colapsar e formar ainda mais estrelas. Esta é uma das regiões de formação estelar mais próximas de nós. Os grãos de poeira cósmica são tão frios que são necessárias observações no comprimento de onda do milímetro, tais como estas obtidas com a câmara LABOCA montada no APEX, para podermos detectar o seu brilho ténue.
Essa imagem do telescópio APEX (Atacama Pathfinder Experiment), situado no Chile, mostra um filamento sinuoso de poeira cósmica com mais de dez anos-luz de comprimento. No seu interior estão escondidas estrelas acabadas de nascer e nuvens densas de gás preparam-se para colapsar e formar ainda mais estrelas. Esta é uma das regiões de formação estelar mais próximas de nós. Os grãos de poeira cósmica são tão frios que são necessárias observações no comprimento de onda do milímetro, tais como estas obtidas com a câmara LABOCA montada no APEX, para podermos detectar o seu brilho ténue.
A nuvem molecular do Touro, na constelação do Touro, situa-se a cerca de 450 anos-luz de distância. Esta imagem mostra duas partes de uma estrutura filamentar muito comprida na nuvem, conhecidas como Barnard 211 e Barnard 213. Os nomes vêm do atlas fotográfico de “marcas escuras do céu” compilado por Edward Emerson Barnard no início do século XX. No visível estas regiões aparecem como tiras escuras, sem estrelas. Barnard argumentou de forma correta que esta aparência se devia a “matéria obscurante no espaço”.Créditos:ESO
Um encontro de galáxias
O VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, obteve imagens de um conjunto de galáxias em interação no enxame de galáxias de Hércules. A nitidez da nova imagem e as centenas de galáxias obtidas com grande detalhe em menos de três horas de observação, mostram bem a grande capacidade do VST, e da sua enorme câmara OmegaCAM, para explorar o Universo próximo. O enxame de galáxias de Hércules (também conhecido como Abell 2151) situa-se a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules.
Um encontro de galáxias
O VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, obteve imagens de um conjunto de galáxias em interação no enxame de galáxias de Hércules. A nitidez da nova imagem e as centenas de galáxias obtidas com grande detalhe em menos de três horas de observação, mostram bem a grande capacidade do VST, e da sua enorme câmara OmegaCAM, para explorar o Universo próximo. O enxame de galáxias de Hércules (também conhecido como Abell 2151) situa-se a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules.
Este enxame é claramente diferente de outras associações de galáxias próximas. Para além de apresentar uma forma bastante irregular, o enxame contém uma grande variedade de tipos de galáxias, em particular galáxias espirais jovens que se encontram a formar estrelas, não se observando nenhuma galáxia elíptica gigante.Créditos:ESO
As profundezas do Cosmos
O telescópio VISTA do ESO criou a maior imagem de campo profundo do céu no infravermelho. Esta nova imagem de uma zona vulgar do céu foi obtida no âmbito do rastreio UltraVISTA e revela-nos mais de 200 000 galáxias. É apenas uma parte de uma enorme coleção de imagens completamente processadas de todos os rastreios VISTA, que foram postas à disposição de todos os astrónomos do mundo pelo ESO. O UltraVISTA é um baú do tesouro que está a ser utilizado no âmbito do estudo de galáxias distantes no Universo primordial, assim como em muitos outros projetos científicos.
As profundezas do Cosmos
O telescópio VISTA do ESO criou a maior imagem de campo profundo do céu no infravermelho. Esta nova imagem de uma zona vulgar do céu foi obtida no âmbito do rastreio UltraVISTA e revela-nos mais de 200 000 galáxias. É apenas uma parte de uma enorme coleção de imagens completamente processadas de todos os rastreios VISTA, que foram postas à disposição de todos os astrónomos do mundo pelo ESO. O UltraVISTA é um baú do tesouro que está a ser utilizado no âmbito do estudo de galáxias distantes no Universo primordial, assim como em muitos outros projetos científicos.
O telescópio VISTA do ESO foi apontado repetidamente à mesma zona do céu para que acumulasse lentamente a radiação muito fraca emitida pelas galáxias mais distantes. Para criar esta imagem foram combinadas um total de mais de seis mil exposições separadas, correspondentes a um tempo de exposição efetivo total de 55 horas, obtidas através de cinco filtros de cor diferentes. Esta imagem do rastreio UltraVISTA é a mais profunda alguma vez obtida no infravermelho para uma região do céu deste tamanho. Créditos:ESO
Um enxame dentro dum enxame
Esta nova imagem, obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile, mostra o enxame estelar NGC 6604. Este enxame é muitas vezes ignorado devido ao seu vizinho próximo, mais proeminente, a nebulosa da Águia. No entanto, o enquadramento desta imagem, que coloca o enxame estelar no meio de uma paisagem de nuvens de gás e poeira, mostra como o NGC 6604 é, por direito próprio, um objeto bonito.
Um enxame dentro dum enxame
Esta nova imagem, obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, instalado no Observatório de La Silla, no Chile, mostra o enxame estelar NGC 6604. Este enxame é muitas vezes ignorado devido ao seu vizinho próximo, mais proeminente, a nebulosa da Águia. No entanto, o enquadramento desta imagem, que coloca o enxame estelar no meio de uma paisagem de nuvens de gás e poeira, mostra como o NGC 6604 é, por direito próprio, um objeto bonito.
O NGC 6604 é o grupo brilhante que se encontra mais para cima e para a esquerda na imagem. É um enxame estelar jovem que é, na realidade, a parte mais densa de uma associação mais dispersa que contém cerca de uma centena de estrelas brilhantes azuis-esbranquiçadas. A figura mostra igualmente a nebulosa associada ao enxame - uma nuvem de gás de hidrogénio brilhante chamada Sh2-54 - assim como nuvens de poeira.Créditos:ESO
Poeira Cósmica próximo do Cinturão de Orion
Uma nova imagem da região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, situada mesmo a norte do Cinturão de Orion, mostra nuvens de poeira cósmica entrelaçadas na nebulosa tal qual um colar de pérolas. As observações, obtidas com o Atacama Pathfinder Experiment (APEX), utilizam o brilho de calor dos grãos de poeira interestelar para mostrar aos astrónomos onde é que novas estrelas se estão a formar.
Poeira Cósmica próximo do Cinturão de Orion
Uma nova imagem da região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, situada mesmo a norte do Cinturão de Orion, mostra nuvens de poeira cósmica entrelaçadas na nebulosa tal qual um colar de pérolas. As observações, obtidas com o Atacama Pathfinder Experiment (APEX), utilizam o brilho de calor dos grãos de poeira interestelar para mostrar aos astrónomos onde é que novas estrelas se estão a formar.
A poeira pode parecer algo aborrecido e sem interesse - a superfície suja que esconde a beleza de um objeto. Mas esta nova imagem da Messier 78 e seus arredores, que nos revela a radiação milimétrica-submilimétrica dos grãos de poeira no espaço, mostra que a poeira pode ser algo fascinante. A poeira é importante para os astrónomos, já que é em nuvens densas de gás e poeira que se dá precisamente o nascimento de novas estrelas. Créditos:ESO
“Bola” de estrelas
“Bola” de estrelas
Uma nova imagem de Messier 55, obtida com o telescópio de rastreio infravermelho VISTA, mostra dezenas de milhares de estrelas muito juntas tal qual um enxame de abelhas. Para além de estarem todas confinadas num espaço relativamente pequeno, estas estrelas encontram-se também entre as mais velhas do Universo. Os astrónomos estudam o Messier 55 e outros objetos antigos, chamados enxames globulares, no intuito de compreenderem como é que as galáxias evoluem e as estrelas envelhecem.
Os enxames globulares mantêm-se unidos numa forma esférica compacta por efeito da gravidade. No Messier 55, as estrelas encontram-se muito próximo umas das outras: encontramos aproximadamente uma centena de milhar de estrelas contidas numa esfera com um diâmetro de cerca de 25 vezes a distância entre o Sol e o sistema estelar mais próximo, Alfa Centauri.
Fonte: ESO
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