NGC 3370: Uma Visão do Fundo Cósmico

Créditos da Imagem:NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA); Acknowledgement: A. Reiss et al. (JHU)  

Similar em tamanho e em estrutura com a nossa Via Láctea, a galáxia espiral NGC 3370, localiza-se a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Leo, o Leão. Registrada acima em detalhes surpreendentes pela Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble, a grande e bela espiral que aparece de frente para nós rouba completamente a cena, mas a imagem acima é tão nítida, mostrando o poderio do Hubble que ela também revela um impressionante conjunto de galáxias de fundo no campo de visão, logicamente, galáxias essas muito mais distante no nosso vasto universo. Olhando para dentro da NGC 3370, os dados de imagem têm se provado nítidos o suficiente para se poder estudar estrelas individuais pulsantes conhecidas como Cefeidas, estrelas essas que podem ser usadas para se determinar de forma precisa a distância dessa galáxia. A NGC 3370 foi escolhida para esse estudo, pois em 1994, a galáxia espiral também foi o lar de uma explosão estelar muito bem estudada – uma supernova do Tipo Ia. Combinando o conhecimento da distância para essa supernova padrão, com base nas medidas das estrelas Cefeidas, com observações de supernovas até mesmo muito mais distantes, é possível revelar não só o tamanho, mas também a taxa com que o próprio universo está se expandido. Para saber mais sobre a expansão do universo e como os astrônomos usam esses marcos cósmicos para determinar essa expansão, leia o interessante artigo abaixo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Planeta Mercúrio

Um rejuvenescimento galáctico

Espiral de lado

Lua eclipsa Saturno

Alpha Camelopardalis: Estrela Veloz Cria Uma Onda de Choque

Messier 2

Ou a energia escura não é constante ou uma segunda força desconhecida está em ação...

Foto do James Webb prova que teoria astronômica sobre planetas está errada

Nosso Sistema Solar pode capturar um planeta? Cientistas dizem que sim

Como intensas explosões estelares forjaram os gigantes galácticos do universo