Ceres - um dos fatores de mudança no prisma do sistema solar
A forma arredondada de Ceres indica que se formou no início da história do Sistema Solar. Ceres é o maior corpo, redondo, na imagem. Na direcção dos ponteiros do relógio, desde o canto inferior esquerdo, temos: 2 Pallas, 4 Vesta, 243 Ida, 433 Eros, 25143 Itokawa, 951 Gaspra, 5535 Annefrank. Crédito: composição de missões da NASA e imagens do Hubble: Schmidt, Britney Elyce, Caracterizando os protoplanetas: observações e geofísica de Pallas, Vesta e Ceres, Dissertação de Doutoramento, Universidade da Califórnia em Los Angeles, Junho de 2010
Em Março de 2015, a missão Dawn da NASA alcançará o planeta anão Ceres, o primeiro da classe de planetas menores a ser descoberto e o mais próximo da Terra. Ceres, que orbita o Sol na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter, é um corpo único no Sistema Solar, tendo muitas semelhanças com a lua de Júpiter, Europa, e a lua de Saturno, Encelado, ambas consideradas como fontes potenciais para albergar vida. No passado dia 15 de Agosto, Britney Schmidt, cientista da missão Dawn, e Julie Castillo-Rogez, cientista planetária do JPL da NASA, falaram num Google+ Hangout com o nome "Ceres: Mundo Gelado Revelado?" acerca da crescente excitação em redor do corpo gelado mais próximo.
"Eu acho que, na verdade, Ceres é como um divisor de águas no Sistema Solar," afirma Schmidt. "Ceres é sem dúvida o único da sua espécie." Quando Ceres foi descoberto em 1801, os astrónomos classificaram-no como planeta. O corpo massivo viajava entre Marte e Júpiter, onde os cientistas haviam previsto matematicamente a existência de um planeta. Observações posteriores revelaram que uma série de pequenos corpos entulhavam a região, e Ceres foi desclassificado para apenas mais um asteróide na cintura. Foi só em 2006, quando Plutão foi classificado como planeta anão, que Ceres foi actualizado para o mesmo nível.
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