A escala do Universo
O grupo Messier 81 é um dos grupos mais próximos, do nosso Grupo Local, que abriga a Via Láctea e alguns de seus vizinhos bem conhecidos, inclukndo a Galáxia de Andrômeda e as Nuvens de Magalhães. Os grupos de galáxias fornecem ambientes onde as galáxias podem desenvolver por meio interações como colisões e fusões. Esses grupos de galáxias são, por sua vez, reunidos em agrupamentos ainda maiores conhecidos como aglomerados e superaglomerados de galáxias. Os grupos Local e Messier 81, ambos pertencem ao Superaglomerado de Virgem, uma grande e massiva coleção de cerca de 100 grupos ou aglomerados de galáxias. Com tantas galáxias ao redor, a NGC 4605, pode parecer insignificantes. Contudo, os astrônomos estão usando essa galáxia para testar o nosso conhecimento da evolução estelar.
As estrelas recém-formadas na NGC 4605 estão sendo usadas para investigar como as interações entre as galáxias afetam a formação, evolução e o comportamento das estrelas em seu interior, como brilhantes berçários estelares se juntam para formar aglomerados de estrelas e associações de estrelas e como essas estrelas se desenvolvem com o tempo. E isso não é tudo – a NGC 4605 está também fornecendo um bom local para teste da matéria escura. Nossas teorias sobre esse hipotético tipo de matéria têm tido bom sucesso em descrever como o universo se parece e se comporta em grandes escalas – por exemplo, no nível de superaglomerados de galáxias – mas quando olhamos galáxias individuais, elas têm apresentado alguns problemas. Observações da NGC 4605 mostram que a maneira com a qual a matéria escura está espalhada pelo se halo não é tranquila como predizem os modelos. Enquanto são intrigantes, as observações nessa área ainda são inconclusivas, deixando os astrônomos pensativos sobre os conteúdos do universo.
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!