Imagem impressionante mostra a visão mais clara do centro da Via Láctea
Parece alguma explosão estranha, mas é na verdade a visão mais clara e impressionante que já obtivemos do centro da Via Láctea.
Parece alguma explosão estranha, mas é na verdade a visão mais clara e
impressionante que já obtivemos do centro da Via Láctea. A imagem incrível foi criada a partir das
observações do novo rádiotelescópio MeerKAT, na África do Sul. Seus 64 pratos
coletam ondas de rádio de todo o universo, usadas neste caso para construir um
retrato do buraco negro supermassivo no coração da nossa galáxia, Sagitário A*,
a 25.000 anos-luz de distância.
A fotografia construída pelo MeerKAT mostra muitos recursos nunca antes
vistos. Essas características incluem filamentos perto do próprio buraco negro,
que não aparecem em nenhum outro lugar da nossa galáxia.
Descobertos pela primeira vez na década de 1980, esses filamentos são
longos, estreitos e magnetizados. Sua origem é um mistério, que poderia ser
resolvido em parte graças a esta pesquisa.
O centro galáctico está localizado na área mais brilhante no centro da
imagem, medindo cerca de 1.000 anos-luz de diâmetro. Outras áreas brilhantes são resultado de
coisas como remanescentes de supernovas e regiões de formação de estrelas.
Os cientistas fizeram a imagem inicialmente apenas para mostrar as
capacidades impressionantes do MeerKAT. Não podemos observar Sagitário A* em
luz visível, porque ele está envolto em espessas nuvens de poeira e gás. Com a
tecnologia um radiotelescópio deste porte, no entanto, os cientistas conseguem
espiar através da poeira.
O centro da galáxia era um alvo óbvio: único, visualmente impressionante
e cheio de fenômenos inexplicáveis – mas também notoriamente difícil de
fotografar usando radiotelescópios”, disse Fernando Camilo, cientista-chefe do
Observatório de Radioastronomia da África do Sul, que construiu e opera o
MeerKAT, em um comunicado. Um projeto separado está tentando capturar uma fotografia direta do
próprio buraco negro atualmente.
Fonte: http://www.iflscience.com
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