Um baú do tesouro galáctico

Essa imagem espetacular do Hubble mostra uma grande quantidade de galáxias; braços espirais aparecem em todas as cores e orientações, na sua tradicional forma de redemoinho, e as elípticas, mais difusas podem ser vistas através de toda a imagem brilhando como uma fumaça no céu. Cada uma das galáxias visíveis é o lar de um número incontável de estrelas. Algumas estrelas pertencentes à Via Láctea brilham intensamente em primeiro plano, enquanto que um massivo aglomerado de galáxias domina o centro da imagem, esse aglomerado, por sua vez é o lar de talvez milhares de galáxias, todas elas unidas pela força da gravidade.

Os aglomerados de galáxias estão entre os objetos mais interessantes do cosmos. Eles são os nós da chamada teia cósmica que permeia todo o universo, estudar os aglomerados de galáxias significa estudar a organização da matéria nas maiores escalas do universo. Os aglomerados de galáxias não são ideais somente para estudar a matéria escura e a energia escura, mas eles também permitem estudar as galáxias mais distantes, do cosmos. A sua imensa influência gravitacional distorce o tecido do espaço-tempo ao seu redor, fazendo com que ele funcione como uma gigantesca lente. A luz das galáxias de fundo é então ampliada e distorcida à medida que passa através do aglomerado de galáxias, permitindo assim que os astrônomos possam ter uma ideia do universo primordial.

Essa imagem foi feita pela Advanced Camera for Surveys e pela Wide-Field Camera 3, do Hubble,como parte do programa chamado de RELICS (Reionization Lensing Cluster Survey). O RELICS é um projeto que está fazendo imagens de 41 aglomerados de galáxias massivos, com o objetivo de encontrar as galáxias mais brilhantes e mais distantes para que o Telescópio Espacial James Webb possa estuda-las no futuro.

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