Brilho estelar no Cão Maior
Crédito:ESO
Brilhando
intensamente no centro da Fotografia desta Semana do ESO vemos o sistema
estelar múltiplo massivo Tau Canis Majoris, o membro mais brilhante do enxame
Tau Canis Majoris (NGC 2362) situado na constelação do Cão Maior. Para além de
Tau Canis Majoris, este enxame apresenta muitas outras estrelas jovens com
apenas 4 ou 5 milhões de anos de idade, ou seja, mesmo no início das suas vidas
cósmicas.
O
Enxame Tau Canis Majoris é um enxame aberto — um grupo de estrelas nascidas da
mesma nuvem molecular, que por isso mesmo partilham a mesma composição química
e se encontram ligadas entre si, ainda que ligeiramente, pela gravidade. Uma
vez que nasceram juntas, estas estrelas fornecem-nos um laboratório estelar
ideal para testar teorias de evolução estelar, a cadeia de eventos que leva
desde o nascimento de uma estrela no seio de uma nuvem de gás fria e densa até
à sua morte eventual.
Apesar
de todas as estrelas nesta imagem se terem formado ao mesmo tempo, as
diferentes massas que apresentam significam que levarão vidas muito diferentes.
As estrelas que compõem o sistema múltiplo de Tau Canis Majoris são do tipo
mais massivo e de curta vida que se conhece, o que significa que gastarão
rapidamente o seu combustível nuclear, antes das suas companheiras de enxame
mais pequenas, as quais continuarão ainda a brilhar durante milhares de milhões
de anos.
Esta
imagem foi obtida no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma iniciativa
que visa obter imagens de objetos interessantes, intrigantes ou visualmente
atrativos, utilizando os telescópios do ESO, para efeitos de educação e
divulgação científica. O programa utiliza tempo de telescópio que não pode ser
usado em observações científicas. Todos os dados obtidos podem ter igualmente
interesse científico e são por isso postos à disposição dos astrónomos através
do arquivo científico do ESO.
Fonte: ESO
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