Asteroide maior que Cristo Redentor se aproxima da Terra nesta quinta-feira
Objeto espacial com mais de 9 vezes o tamanho do famoso monumento do
Rio de Janeiro se move a 37,4 mil km/h, mas não há risco de impacto; entenda
Um asteroide pelo menos nove vezes maior que Cristo Redentor, no Rio de
Janeiro, se aproximará da Terra nesta quinta-feira (28), informou a Nasa. A
rocha espacial tem diâmetro estimado entre 350 e 780 metros, enquanto o
monumento carioca mede 38 metros.
Chamado de 418135
(2008 AG33), o asteroide ficará mais próximo da órbita terrestre com uma
velocidade de 37,4 mil km/h. Na prática, contudo, o objeto ainda passará longe
de nós — e sem nenhum risco de impacto. Em seu ponto mais próximo, a rocha
chegará a cerca de 3,2 milhões de quilômetros da Terra, ou seja, cerca de oito
vezes a distância entre nós e a Lua.
Os cientistas consideram isso “perto”, pois levam em conta os padrões
astronômicos de observação. Logo, a Nasa incluiu 418135 (2008 AG33) em sua
lista de Objetos Próximos à Terra (da sigla NEOs, em inglês). Essa listagem
apresenta qualquer objeto espacial que se aproxime a pelo menos 193 milhões de
quilômetros do planeta, classificando como "potencialmente perigoso"
aqueles a menos de 7,5 milhões de quilômetros.
De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da Nasa,
os NEOs podem ser cometas ou asteroides empurrados pela atração gravitacional
de planetas próximos em órbitas que lhes permitem entrar na vizinhança do nosso
planeta. A maiora deles não representa perigo algum para a humanidade.
“É uma pequena porcentagem de asteroides potencialmente perigosos que
atrai escrutínio extra”, afirma o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da
agência espacial norte-americana. “Esses objetos são definidos como aqueles que
se aproximam da Terra a menos da metade da distância Terra-Sol”, ressalta.
Segundo o JPL, os NEOs também podem ser úteis, fornecendo
matérias-primas para uma futura exploração interplanetária. Mas um número
pequeno desses objetos passam perto o suficiente de nós para garantir uma
observação. “Isso porque o puxão gravitacional dos planetas pode, com o tempo,
fazer com que o caminho orbital de um objeto evolua para uma órbita de
cruzamento da Terra”, explica o laboratório, que não descarta a possibilidade
de colisões no futuro — embora a possibilidade seja baixa.
A rocha 418135 (2008 AG33) foi descoberta originalmente em 12 de
janeiro de 2008, por pesquisadores de asteroides no observatório Mt. Lemmon
SkyCenter, no Arizona, segundo o site Science Alert. O objeto, que costuma se
aproximar da Terra a cada 7 anos, realizou sua última aproximação em 1 de março
de 2015. A próxima passagem está prevista para 25 de maio de 2029.
Fonte: Galileu
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!