NASA quer empurrar telescópio Hubble para órbita mais alta
Um astronauta a bordo do ônibus espacial Atlantis capturou esta imagem do telescópio espacial Hubble em 19 de maio de 2009. [Imagem: NASA]
Salvem o Hubble
A NASA encomendou à empresa privada SpaceX
um estudo de viabilidade para elevar a órbita do telescópio espacial Hubble.
O telescópio mais famoso do mundo está
operando desde 1990, cerca de 540 km acima da superfície da Terra, mas sua
órbita vem decaindo lentamente ao longo do tempo, como acontece com todos os
satélites artificiais nas órbitas mais baixas.
Empurrar o Hubble para uma órbita mais alta
e mais estável pode adicionar vários anos à sua vida útil. Curiosamente, a NASA
não pretende pagar nada pelo estudo, cujo objetivo será analisar os desafios
técnicos associados a essa missão de serviço.
"Não há planos para a NASA conduzir ou
financiar uma missão de serviço ou competir nesta oportunidade; o estudo visa
ajudar a agência a entender as possibilidades comerciais," diz a nota da
agência.
O telescópio Hubble foi projetado para ser
consertado e atualizado pelos ônibus espaciais, mas ficou órfão desde a
aposentadoria daqueles veículos espaciais.
A última missão de manutenção do Hubble foi
realizada em 2009, durante uma visita do ônibus espacial Atlantis, que tornou o
Hubble 90 vezes mais poderoso do que ele era até então. Antes disso, houve três
missões de manutenção do telescópio espacial.
No ano passado, o Hubble apresentou
problemas de saúde, mas os engenheiros conseguiram mantê-lo funcionando mesmo
sem uma missão de conserto.
Empurrão espacial
A proposta agora é que uma nave Dragon
receba modificações que possibilitem que ela atraque nas ancoragens do Hubble
que eram usadas pelo braço robótico dos ônibus espaciais e o empurre para uma
órbita mais alta.
Mas o estudo não é exclusivo, e outras empresas
poderão oferecer suas próprias alternativas, com diferentes foguetes ou naves
espaciais como modelo.
"Embora o Hubble e o Dragon sirvam
como modelos de teste para este estudo, partes do conceito da missão podem ser
aplicáveis a outras naves espaciais, particularmente aquelas em órbita próxima
à Terra, como o Hubble," afirmou a NASA.
Fonte: Inovação Tecnológica
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