Quando uma estrela explode
Explosão de supernova na constelação de Cassiopeia gerou algumas das ondas de choque mais rápidas da Via Láctea
Cas A, em imagem composta com dados de
IXPE, Chandra e Hubble: surpresas em relação aos campos magnéticos encontrados.
Crédito: raios X – Chandra: Nasa/CXC/SÃO; IXPE: Nasa/MSFC/J. Vink et al.;
óptico: Nasa/STScI
Quando
uma estrela massiva entrou em colapso na constelação de Cassiopeia, gerou uma
explosão de supernova com algumas das ondas de choque mais rápidas da Via
Láctea. Essas ondas de choque rápidas são uma das razões pelas quais o
remanescente de supernova Cassiopeia A (Cas A) foi escolhido para ser o
primeiro objeto observado pelo Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE), novo
observatório espacial da Nasa.
A
imagem composta reproduzida acima, feita a partir de dados do IXPE, do
Observatório Chandra e do Telescópio Hubble, mostra a investigação de Cas A. O
registro de Cas A feito pelo IXPE, de 11 de janeiro a 29 de janeiro de 2022,
acrescentou informações cruciais sobre o comportamento dos campos magnéticos
das estrelas explodidas: os cientistas descobriram que os campos magnéticos em
raios X tendem a ser alinhados em direções radiais, não perpendiculares. Os
dados de polarização também sugerem que esses raios X vêm de regiões
turbulentas com muitas direções de campo magnético diferentes.
Fonte: Revista Planeta
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