Cientistas identificam explosão cósmica mais brilhante já vista

Uma explosão cósmica provocou a morte de um estrela gigante que estava sendo estudada pelos cientistas.
Explosão cósmica como esta espalha muita radiação pelo cosmo
 
A explosão da radiação, conhecida como explosão de raio gama, foi registrada no começo do ano por telescópios posicionados no espaço, e foi recentemente confirmada como a mais brilhante já vista.
 
'Vivendo feliz'
 
Os pesquisadores afirmam que a luz da explosão demorou quatro bilhões de anos para chegar à Terra. O astrônomo Paul O'Brein, da Universidade de Leicester, disse: "Esses acontecimentos podem ocorrer em qualquer galáxia a qualquer tempo. Mas não temos nenhuma forma de prever isso." A explosão enorme da estrela foi captada pelos telescópios espaciais Swift e Fermi. Ela teria durado menos de um minutos e espalhado radiação ao seu redor. A estrela estava 'vivendo feliz', fundindo matéria em seu centro. E de repente, acabou ficando sem 'combustível'", explica O'Brien. O centro da estrela teria sido engolida por um buraco negro, liberando muita energia na explosão de raio gama. Uma onda de explosão teria feito com que a estrela se expandisse, criando outro acontecimento visual, conhecido como supernova. Podemos ver a luz se apagando – o final dos dois acontecimentos – por semanas ou até mesmo meses.
 
Apesar de a explosão ter acontecido razoavelmente "perto" do planeta Terra, a radiação não traz qualquer tipo de perigo. A energia não seria capaz de atravessar a atmosfera do planeta com intensidade. Mas caso a explosão tivesse acontecido a uma distância de mil anos luz, a radiação poderia danificar a camada de ozônio, o que teria consequências graves para a vida na Terra. "A previsão é que deve ocorrer uma explosão de raio gama perto da Terra a ponto de nos colocar em perigo a cada 500 milhões de anos", diz O'Brien. Em algum momento na história da Terra, nós provavelmente fomos atingidos por radiação de uma explosão de raio gama, e isso vai voltar a acontecer em algum ponto no futuro. Mas as chances de isso acontecer durante o período em que estamos vivos agora são muito pequenas."
Fonte: BBC

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