Telescópio Hubble capta grupo de estrelas em movimento
Velocidade das estrelas é independente da massa
Nebulosa NGC 3603, um berço de estrelas
O telescópio espacial Hubble conseguiu captar movimento de grupos de estrelas dentro da Nebulosa NGC 3603, um gigantesco berço de jovens estrelas massivas da Via Láctea, situado a vinte mil anos-luz do Sol. Este aglomerado de estrelas, com massa superior a dez mil sóis e diâmetro de três anos-luz, foi escolhido por uma equipa de astrónomos, do Instituto Max-Planck e da Universidade de Colónia, na Alemanha, dirigida por Wolfgang Brandner, para revelar se as estrelas estavam à deriva. A sua localização dificultava a equipa a tomar medidas, o que obrigou os cientistas a compararem as suas posições nas imagens estáveis captadas durante muitos anos pelo Hubble. Os investigadores conseguiram medir as velocidades exactas e as temperaturas artificiais de mais de 800 estrelas e puderam comprovar que tinham massas distintas. Os astrónomos concluem que a velocidade das estrelas é independente da massa e que reflecte as condições existentes no momento da formação do cluster, há um milhão de anos. As estrelas nascem quando se dá um colapso de uma nuvem gigante de gás e poeira.
O telescópio espacial Hubble conseguiu captar movimento de grupos de estrelas dentro da Nebulosa NGC 3603, um gigantesco berço de jovens estrelas massivas da Via Láctea, situado a vinte mil anos-luz do Sol. Este aglomerado de estrelas, com massa superior a dez mil sóis e diâmetro de três anos-luz, foi escolhido por uma equipa de astrónomos, do Instituto Max-Planck e da Universidade de Colónia, na Alemanha, dirigida por Wolfgang Brandner, para revelar se as estrelas estavam à deriva. A sua localização dificultava a equipa a tomar medidas, o que obrigou os cientistas a compararem as suas posições nas imagens estáveis captadas durante muitos anos pelo Hubble. Os investigadores conseguiram medir as velocidades exactas e as temperaturas artificiais de mais de 800 estrelas e puderam comprovar que tinham massas distintas. Os astrónomos concluem que a velocidade das estrelas é independente da massa e que reflecte as condições existentes no momento da formação do cluster, há um milhão de anos. As estrelas nascem quando se dá um colapso de uma nuvem gigante de gás e poeira.
Velocidade de estrelas jovens
Em casos como o da região NGC 3603, onde a nuvem é excepcionalmente massiva e compacta, este processo é muito rápido e intenso. A longo prazo, estes agrupamentos podem desenvolver enormes bolas de estrelas conhecidas como aglomerados globulares, que permanecem juntos, até mil milhões de anos, devido à gravidade. Wolfgang Brandner destaca que é a primeira vez que se conseguiu medir movimentos estelares exactos nos aglomerados compactos de estrelas jovens. Andrea Stolte, da mesma equipa de investigação, acrescentou que este estudo é fundamental para os astrónomos que tentam perceber como se formam e evoluem os clusters estelares.
Fonte:(Ciência Hoje - Portugal)
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