Galeria de Imagens - Enxame Estelar Aberto

Um enxame aberto é um grupo de alguns milhares de estrelas que se formaram a partir da mesma nuvem molecular gigante, e que ainda estão ligados entre si gravitacionalmente. Geralmente os enxames abertos encontram-se apenas nas galáxias espirais e irregulares, onde ainda decorre formação estelar. Normalmente têm poucas centenas de milhões de anos; sofrem distúrbios devido a encontros próximos com outros enxames e nuvens de gás à medida que orbitam o centro galáctico, bem como perdem membros através de encontros próximos internos.
Para alguns, os contornos do enxame aberto M6 assemelha-se a uma borboleta. Também conhecido como NGC 6405, situa-se a cerca de 2,000 anos-luz de distância. M6 pode bem ser observado num céu escuro com binóculos na direcção da constelação de Escorpião, ao longo de uma área com quase o diâmetro aparente da Lua Cheia. Tal como os outros enxames abertos, M6 é composto na sua maioria por jovens estrelas azuis, embora a mais tenha um tom alaranjado. Estima-se que M6 tenha aproximadamente 100 milhões de anos. Crédito: AURA, NOAO, NSF

M7 é um dos mais proeminentes enxames abertos do céu. Dominado por brilhantes estrelas azuis, pode ser visto a olho nu num local escuro na direcção de Escorpião. M7 contém ao todo cerca de 100 estrelas, tem aproximadamente 200 milhões de anos, cobre uma área de 25 anos-luz e situa-se a 1,000 anos-luz de distância. O enxame M7 é conhecido desde a Antiguidade. O próprio Ptolomeu observou-o no ano 130. São também visíveis nuvens escuras, e literalmente milhões de estrelas sem relação na direcção do centro Galáctico. Crédito: Allan Cook & Adam Block, NOAO, AURA, NSF

Na imagem temos M11, também conhecido como o Enxame do Pato Selvagem. É um dos mais ricos e compactos enxames abertos, com 2,900 estrelas. Situado na constelação de Escudo. Crédito: Jean-Charles Cuillandre (CFHT), Hawaiian Starlight

Este relativamente pobre enxame é M34, ou NGC 1039, situado na constelação de Perseu a cerca de 1,400 anos-luz de distância. Foi descoberto por Giovanni Batista Hodierna em antes de 1654.Crédito: Robert Gendler

M37 (ou NGC 2099) foi descoberto antes de 1654 por Giovanni Batista Hodierna. Contém cerca de 150 estrelas mais brilhantes que magnitude 12.5, num total de provavelmente 500 estrelas. Tem uma idade aproximada de 300 milhões de anos. Está situado a 4,400 anos-luz de distância na direcção da constelação de Cocheiro. Utilizando a classificação de Trumper, é de tipo I1r ou I2r.Crédito: Stefan Seip

M38 pode ser visto com binóculos na direcção de Cocheiro, a 4,000 anos-luz de distância. Crédito: NOAO, AURA, NSF

Com um diâmetro aparente maior do que a Lua, as poucas estrelas de M39 situam-se a cerca de 800 anos-luz na direcção da constelação de Cisne. Estas estrelas têm aproximadamente 300 milhões de anos. Crédito: Heidi Schweiker, WIYN, NOAO, AURA, NSF

M44 é um proeminente enxame aberto. Com o nome de "Presépio", é um dos poucos enxames visível à vista desarmada. Pensava-se M44 era uma nebulosa até que Galileu aponta para lá o seu telescópio e observa as brilhantes estrelas azuis do enxame. Pensa-se que se tenham formado há cerca de 400 milhões de anos. Situa-se a 580 anos-luz, e cobre uma área de 10 anos-luz. Crédito: Robert Gendler

As Plêiades são provavelmente o mais conhecido enxame estelar. Situam-se a cerca de 400 anos-luz.Crédito: Matthew T. Russell

Este enxame aberto, M46, tem cerca de 300 milhões de anos. Localizada na Caravela, a 5,000 anos-luz de distância. O ponto vermelho é a nebulosa planetária NGC 2438, e não pertence ao enxame. Crédito: Wil Milan

M67 (ou NGC 2682) é um enxame aberto na constelação de Caranguejo. Foi descoberto por Johann Gottfried Koehler em 1779. É um dos enxames mais antigos, com uma idade estimada em 3.2 mil milhões de anos. Localizado a uma distância de 2,700 anos-luz.Crédito: Robert Gendler

M52 é um enxame aberto descoberto por Charles Messier em 1774. Situa-se a cerca de 5,000 anos-luz na direcção da constelação de Cassiopeia. Com uma magnitude de 7.3, é possível observá-lo de binóculos. Crédito: Robert Gendler
Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/

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