Imagens feitas por telescópio em órbita do sol revelam detalhes do espaço
Nasa divulga imagens em infra-vermelho, que não são vistas a olho nu, coletadas por telescópio
Desde que foi lançado, em 2003, o Telescópio Espacial Spitzer, da agência espacial americana (Nasa), tem registrado belas imagens do espaço. Em órbita ao redor do sol, o telescópio de US$ 800 milhões tem instrumentos que coletam radiação infra-vermelha emitida por nebulosas, estrelas e galáxias. Entre as mais recentes imagens captadas pelo Spitzer e divulgadas pela Nasa está a da nebulosa do "anel esmeralda". O brilho verde do anel em torno da nebulosa RCW 120, localizada a 4,3 mil anos-luz da Terra, não pode ser visto pelo olho humano, mas representa a luz infra-vermelha vinda de minúsculos grãos de poeira chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Em outra imagem feita pelo Spitzer, é possível ver detalhes de um berçário de estrelas localizado dentro da constelação de Órion. Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explorer também revelou três exemplos de colisões entre galáxias. Inicialmente, esperava-se que o Spitzer operasse por apenas 30 meses, já que seus instrumentos precisavam ser resfriados por hélio líquido e os cientistas acreditavam que a substância acabaria em 2006. Na verdade, o hélio do telescópio durou até maio de 2009, quando a maior parte de seus instrumentos teve de ser desligada. Uma câmera, no entanto, continua a operar e a registrar o universo em infra-vermelho.
Esta montagem mostra como a aparência da nebulosa norte-americana pode mudar dramaticamente quando se usa diferentes combinações de observações visíveis e em infra-vermelho.
Este grande aglomerado de galáxias elípticas contém tanta matéria escura (que não conseguimos ver), que sua gravidade afeta a luz.
Uma montagem feita com informações coletadas pelo telescópio Spitzer e pelo Galaxy Evolution Explorer também revelou três exemplos de colisões entre galáxias.
À esquerda, a imagem visível pelo olho humano mostra apenas um jato. À direita, o infra-vermelho revela também o segundo jato (em verde).
O Spitzer conseguiu observar dois jatos idênticos saindo de uma estrela em formação.
Na foto, um aglomerado de jovens galáxias em formação, a 12,6 bilhões de anos-luz da Terra.
Fontes:http://www1.folha.uol.com.br http://www.estadao.com.br
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