Universo Oscilante
Há várias teorias sobre a formação e o crescimento do Universo. Uma delas é a do universo oscilante, segundo a qual o Universo teria nascido de uma espécie de ovo cósmico originário, há bilhões de anos. Ou seja, havia uma determinada quantidade de matéria universal concentrada em um espaço único, constituindo uma massa atômica primitiva. Em um dado momento este ovo teria passado por uma explosão incalculável, nunca antes vivenciada no Cosmos, e assim foi criado o Universo da forma como ele é conhecido – evento denominado ‘Big Bang’. Várias pesquisas apontam que o Universo, com a passagem do tempo, tende a se estreitar, portanto sua velocidade de expansão diminui cada vez mais, devido à atração gravitacional. Um dia o Cosmos encolherá de tal forma que ele entrará em colapso, fenômeno conhecido nos meios científicos como ‘Big Crunch’. Esta teoria pressupõe a existência de ciclos, os quais configuram o que se chama de Universo Oscilante. Ela foi proposta pelo físico Richard Tolman, que acreditava nas várias oscilações universais, as quais vão de tempos em tempos do ‘Big Bang’ ao ‘Big Crunch’, passando pelo inevitável colapso, o grande rebote. Outro pesquisador, George Gamow, referia-se a este evento como a grande explosão. Os restos desta convulsão cósmica converteram-se em estrelas e galáxias, e atualmente verifica-se que o Universo ainda se encontra em estágio de expansão. Mas, se for possível olhar para o passado e comparar este crescimento ao que hoje ocorre, será visível a diferença de velocidade deste desenvolvimento. Antes se verificava no espaço sideral um agrupamento mais veloz das galáxias, pois a gravidade exercia uma força de atração bem maior. Hoje este impulso está mais enfraquecido, e tende a tornar-se ainda menor no futuro. A dilatação do Cosmos é, assim, cada vez mais morosa. Segundo esta teoria, o Universo encolherá gradualmente e, um dia, irá se contrair a ponto de novamente constituir um ovo cósmico, até que ele mais uma vez se desintegre e constitua um novo ‘Big Bang’, o que ocorre mais ou menos a cada 80 bilhões de anos. A crença nesta proposição científica pressupõe que se acredite em um Universo fechado, hipótese contestada por muitos cosmólogos. A teoria do Universo Oscilante foi a princípio desenvolvida na forma de equações por Alexander Friedmann, em 1922. Logo depois ela foi ampliada por Richard Tolman, em 1934. Há várias controvérsias entre os próprios pesquisadores; alguns crêem em uma infinita oscilação, baseada na existência, portanto, de vários ciclos, enquanto outros acreditam que há apenas um estágio cósmico. Nenhum destes cientistas, porém, sabe explicar de onde veio o ovo primordial, como ele foi constituído nem durante quanto tempo ele foi preservado. Mas esta visão cíclica do universo, embora muito polêmica, ainda subsiste nos dias atuais, entre estudiosos que defendem a eterna existência do Cosmos, em estágios de nascimento e renascimento.
Fonte: http://www.infoescola.com/cosmologia
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