A Espiral Dentro de uma Espiral
Créditos:ESA / Hubble & NASA
O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA registrou essa imagem da galáxia espiral conhecida como ESO 498-G5. Uma interessante feição dessa galáxia é que seus braços espirais contornam todo o seu centro, de modo que o centro da ESO 498-G5 pareça como uma galáxia espiral miniatura. Esse tipo de estrutura é contrastante com os centros elípticos preenchidos por estrelas (ou os bulbos) de muitas das galáxias espirais, que aparecem como uma massa brilhante como é o caso da NGC 6384.
Os astrônomos se referem aos bulbos distintos espirais de galáxias como a ESO 498-G5 como bulbos de disco, ou pseudobulbos, enquanto que os centros elípticos brilhantes são chamados de bulbos clássicos. Observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble, que não sofre com o efeito de distorção da atmosfera da Terra, tem ajudado a revelar esses dois diferentes tipos de centros galácticos. Essas observações também têm mostrado que a formação de estrelas ainda existe nos bulbos tipo disco e que param nos bulbos clássicos.
Isso significa que essas galáxias podem como as clássicas bonecas russas: bulbos clássicos parecem mais como uma versão em miniatura de uma galáxia elíptica, mergulhado no centro de uma galáxias espiral, enquanto que os bulbos tipo disco parecem como uma segunda, porém menor galáxia espiral localizada no coração da primeira, ou, uma espiral dentro de uma espiral. As similaridades entre os tipos de bulbos de galáxias e os tipos de galáxias vão além da aparência. Como gigantescas galáxias elípticas, os bulbos clássicos consistem de grandes aglomerações de estrelas se movendo em órbita aproximadamente aleatória. De modo oposto, a estrutura e o movimento das estrelas dentro dos bulbos de tipo disco espelham os braços espirais do disco da galáxia.
Essas diferenças sugerem diferentes origens para os dois tipos de bulbos: enquanto que acredita-se que os bulbos clássicos se desenvolvam através de grandes eventos como o processo de fusão de galáxias, os bulbos do tipo disco se desenvolvem de forma gradativa, desenvolvendo seus padrões espirais como estrelas e gases migrando para o centro da galáxia. A ESO 498-G5 está localizada a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na constelaçãoo de Pyxis (A Bússola). Essa imagem foi gerada a partir de exposições na luz visível e infravermelha obtidas pela Advanced Camera for Surveys do Hubble. O campo de visão é de aproximadamente 3.3 por 1.6 arcos de minuto.
Fonte: http://spacetelescope.org/images Os astrônomos se referem aos bulbos distintos espirais de galáxias como a ESO 498-G5 como bulbos de disco, ou pseudobulbos, enquanto que os centros elípticos brilhantes são chamados de bulbos clássicos. Observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble, que não sofre com o efeito de distorção da atmosfera da Terra, tem ajudado a revelar esses dois diferentes tipos de centros galácticos. Essas observações também têm mostrado que a formação de estrelas ainda existe nos bulbos tipo disco e que param nos bulbos clássicos.
Isso significa que essas galáxias podem como as clássicas bonecas russas: bulbos clássicos parecem mais como uma versão em miniatura de uma galáxia elíptica, mergulhado no centro de uma galáxias espiral, enquanto que os bulbos tipo disco parecem como uma segunda, porém menor galáxia espiral localizada no coração da primeira, ou, uma espiral dentro de uma espiral. As similaridades entre os tipos de bulbos de galáxias e os tipos de galáxias vão além da aparência. Como gigantescas galáxias elípticas, os bulbos clássicos consistem de grandes aglomerações de estrelas se movendo em órbita aproximadamente aleatória. De modo oposto, a estrutura e o movimento das estrelas dentro dos bulbos de tipo disco espelham os braços espirais do disco da galáxia.
Essas diferenças sugerem diferentes origens para os dois tipos de bulbos: enquanto que acredita-se que os bulbos clássicos se desenvolvam através de grandes eventos como o processo de fusão de galáxias, os bulbos do tipo disco se desenvolvem de forma gradativa, desenvolvendo seus padrões espirais como estrelas e gases migrando para o centro da galáxia. A ESO 498-G5 está localizada a aproximadamente 100 milhões de anos-luz de distância na constelaçãoo de Pyxis (A Bússola). Essa imagem foi gerada a partir de exposições na luz visível e infravermelha obtidas pela Advanced Camera for Surveys do Hubble. O campo de visão é de aproximadamente 3.3 por 1.6 arcos de minuto.
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