Nasa lançará telescópio de raios-X com precisão inédita
O NuSTAR vai gerar imagens com resolução dez vezes maior do que as atualmente obtidas nesta faixa do espectro eletromagnético
Concepção artística do NuSTAR em órbita. O telescópio tem um mastro de 10 metros que será erguido depois do lançamento para separar o módulo ótico (à direita) dos detectores (esquerda) (NASA/JPL-Caltech)
A Nasa, agência espacial americana, vai lançar em 13 de junho o telescópio NuSTAR de raios-X, capaz de examinar o universo e os buracos negros com uma resolução inédita. O NuSTAR será o primeiro telescópio espacial capaz de criar imagens do cosmo a partir de raios-X de alta energia, do mesmo tipo que os utilizados para gerar imagens do esqueleto humano ou para escanear bagagens nos aeroportos. O telescópio vai captar a alta energia dos raios-X através da poeira e do gás que obstruem a observação das galáxias, os buracos negros e as estrelas de nêutrons situadas no coração da Via Láctea.
O novo telescópio vai gerar imagens com uma resolução dez vezes maior do que a obtida com os atuais telescópios de raio-X e será cem vezes mais sensível do que seus antecessores que funcionam na mesma parte do espectro eletromagnético.
De acordo com Paul Hertz, diretor da divisão astrofísica da Nasa, o NuSTAR (Nuclear Spectorscopic Telescope Array - ou Matriz de Telescópios Eletroscópicos Nucleares) vai ajudar a compreender como o universo evoluiu desde o Big Bang, a explosão original. "Veremos os objetos celestes maiores, mais densos e mais carregados de energia de forma fundamentalmente nova", disse Fiona Harrison, cientista-chefe da missão. O objetivo da missão é trabalhar em sintonia com outros telescópios espaciais, como o Chandra — outro observatório de raios-X da Nasa, que estuda os raios de baixa energia —, ou o XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia.
O novo telescópio vai gerar imagens com uma resolução dez vezes maior do que a obtida com os atuais telescópios de raio-X e será cem vezes mais sensível do que seus antecessores que funcionam na mesma parte do espectro eletromagnético.
De acordo com Paul Hertz, diretor da divisão astrofísica da Nasa, o NuSTAR (Nuclear Spectorscopic Telescope Array - ou Matriz de Telescópios Eletroscópicos Nucleares) vai ajudar a compreender como o universo evoluiu desde o Big Bang, a explosão original. "Veremos os objetos celestes maiores, mais densos e mais carregados de energia de forma fundamentalmente nova", disse Fiona Harrison, cientista-chefe da missão. O objetivo da missão é trabalhar em sintonia com outros telescópios espaciais, como o Chandra — outro observatório de raios-X da Nasa, que estuda os raios de baixa energia —, ou o XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia.
Saiba mais
Raios-X
Os raios-X fazem parte do espectro eletromagnético, com uma frequência maior do que a radiação ultravioleta. Eles conseguem atravessar muitos materiais sólidos e são usados para produzir radiografias dos ossos, tumores e outras estruturas dentro dos corpos. Ao contrário da luz visível, que é relativamente estável no universo, os raios-X são muito instáveis. São criados durante a colisão de galáxias e outros eventos extremos no espaço, como uma estrela sendo engolida por um buraco negro.
Fonte: veja.abril.com.br
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