Os sete telescópios mais incríveis que existem
Quando a China completar seu mais novo projeto de telescópio, em 2016, o Five-hundred-meter Aperture Spherical radio Telescope (FAST, ou rádio-telescópio esférico de abertura de quinhentos metros), ele terá uma antena parabólica com o tamanho de metade de um país (o menor do mundo, a Cidade do Vaticano, mas ainda assim…). Com o FAST, os cientistas estarão melhor equipados para estudar o universo e seus mistérios. No entanto, existem outros telescópios que ajudam a pesquisar o cosmos, apesar de não serem tão grandes. Confira seis outros telescópios engenhosos:
A maior antena parabólica atual
O maior telescópio, em termos de antena parabólica, é o do Observatório Arecibo de Porto Rico. A antena levou três anos para ser construída (1960-1963) e, com uma área de 73.000 m², já reina há 50 anos como a maior antena parabólica do mundo, permitindo que os cientistas coletem em minutos os mesmos dados que outros telescópios menores levariam horas.
Aquele que será O Maior
O Square Kilometer Array (SKA, ou Grupo de um Quilômetro Quadrado) terá uma superfície de um quilômetro, espalhada por várias antenas e antenas parabólicas. Este telescópio imenso é o resultado de financiamento e projeto internacional, apesar de ainda não ser bem certo onde será instalado. Os lugares preferidos são a Austrália e a África do Sul. Ambos os países têm instalado antenas preliminares para mostrar seu entusiasmo. Na foto abaixo, vemos uma das antenas da África do Sul, apesar de outras 3.000 outras serem necessárias para fazer o SKA, onde quer que ele seja instalado.
O Menor Telescópio no Espaço Exterior
Brite é o nome do par de telescópios gêmeos que são os menores que estão no espaço. Nesta foto, o telescópio é o objeto negro no centro da imagem. Ele fica dentro de um satélite que por sua vez está dentro de um foguete, viajando pelo espaço desde fevereiro. O Brite, ou Bright Target Explorer (Explorador de Alvos Brilhantes) é um conjunto de seis nanosatélites, dos quais dois já foram lançados, para estudar as estrelas mais brilhantes do céu. Longe da atmosfera e em órbita da Terra, eles não terão que se preocupar com a turbulência atmosférica e seu efeito cintilante sobre as estrelas. Eles custaram a bagatela de US$ 1 milhão (R$ 2,16 milhões) cada um.
O telescópio com braços robóticos
O Very large Telescope (VLT – “telescópio bem grande”) do Observatório Europeu do [Hemisfério] Sul recebeu um novo e atualizado espectrógrafo, o K-band Multi-Object Spectograph (KMOS, ou Espectrógrafo Multi-Objeto de Banda-K), conectado a um dos quatro hubs do telescópio, que contém 24 braços robóticos capazes de aumentar sua capacidade de mapeamento. Cada um dos braços robóticos controla um espelho independente, o que significa que cada imagem pode ser vista de 24 ângulos diferentes. Esta é uma maneira incrivelmente eficiente de mapear os céus, economizando tempo e dinheiro ao mesmo tempo em que melhora as chances de novas descobertas.
Separados por um oceano
Os dois telescópios que fazem parte do Observatório Gemini examinam o céu como um par, apesar de estarem separados por um oceano. O observatório é propriedade de seis países, incluindo os Estados Unidos, e um deles está no Chile, enquanto o outro está no Havaí. Isso permite que examine o céu inteiro, e já proporcionou descobertas e novas pesquisas, incluindo o teste de algumas das teorias de Einstein.
O velho abrigo de Hubble
Edwin Hubble é talvez um dos astrônomos de maior fama do mundo. Ele descobriu que o universo está em expansão, e que esta expansão estava conectada ao Big Bang. O Telescópio Espacial Hubble, que revelou que o universo tem entre 13 e 14 bilhões de anos, leva seu nome em sua homenagem. No entanto, o telescópio que foi usado por Edwin Hubble era mais modesto, com apenas 100 polegadas (2,54 metros). O precursor deste telescópio (figurado abaixo), com 60 polegadas (2 metros), ajudou pesquisadores a descobrirem que o sol não era o centro da Via Láctea.
O maior espelho parabólico
O Five-hundred-meter Aperture Spherical radio Telescope (FAST), em construção pela China, será o maior espelho parabólico quando for completado em 2016. Ele está sendo construído em uma depressão resultante do colapso de uma caverna, em uma parte da província de Guizhou tão remota que é protegida de quase todas as interferências de rádio. O telescópio é tão grande que sua antena parabólica não pode ser movida como um objeto único. Em vez disso, a superfície é feita de vários painéis que podem se mover juntos ou independentemente, dando ao FAST opções extraordinárias em termos de alcance.
Fonte: Hypescience.com
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