Humanidade pode superar o fim do Universo; veja como
Sabemos que mesmo que guerras
nucleares, poluição ou doenças não acabem com a vida humana na Terra, o nosso
planeta está fadado a ser destruído pelo próprio sol em cerca de 1,5 bilhão de
anos. Neste ponto, de acordo com
projeções do astrônomo Gregory Laughlin da Universidade de Yale (EUA) e do
cientista ambiental Andrew Rushby, da Universidade de East Anglia (Inglaterra),
o sol vai causar um superaquecimento da Terra. Os mares irão ferver e os tipos
de vida complexos não vão sobreviver neste ambiente.
Era
multiplanetária
Se a humanidade ainda
existir, provavelmente nem estaremos mais vivendo por aqui. Com a tecnologia
atual já seria possível estabelecer bases na lua ou em Marte, então em 1,5
bilhão de anos o sistema solar inteiro provavelmente estaria colonizado.
Conforme o sol for ficando
mais quente, outros planetas pareceriam mais atraentes. Assim que a Terra
estiver muito quente para nós, Marte estaria na temperatura ideal para nos
receber. A pesquisadora Lisa Kaltenegger, da Universidade de Cornell,
desenvolveu um modelo que mostra que o planeta vermelho deve ficar agradável
por outros 5 bilhões de anos.
Daqui a 7,5 bilhões de anos,
o sol vai terminar de queimar sua reserva de hidrogênio e vai passar a usar seu
hélio. Isso vai fazer com que ele infle como um enorme gigante vermelho. Neste
ponto, tanto a Terra quanto Marte estarão literalmente fritos. Por outro lado,
as congelantes luas de Júpiter e Saturno serão local ideal para colônias
humanas. Poderemos ficar ali por alguns milhões de anos. Daqui a 8 bilhões de anos, até as luas desses
planetas ficarão quentes demais para nós. Não existirá mais vida no nosso
sistema solar.
Era
multiestelar
Felizmente, ainda existem 200
bilhões de outras estrelas na Via Láctea, a maioria com planetas ao redor.
Talvez neste ponto nossos descendentes serão especialistas em viagens na
velocidade da luz. Seres humanos do futuro poderiam construir arcas
interestelares, nas quais gerações de viajantes poderiam viver e morrer antes
de levar seus herdeiros ao novo destino.
Poderemos escolher planetas
ao redor de um sol amarelo de tamanho médio parecido com o nosso. Ali poderia
ser nosso lar por alguns bilhões de anos, já que esse tipo de estrela leva
cerca de 12 bilhões de anos para morrer. Mesmo que uma estrela morra, moderemos
nos mudar para outras. Mesmo que todas
as estrelas amarelas morram, as anãs vermelhas também podem ser uma boa fonte
de energia para planetas ao seu redor e poderiam ser um bom lar para os seres
humanos até daqui 15 trilhões de anos.
A
era gravitacional
Quando as anãs vermelhas
morrerem, a única opção de nossos descendentes será explorar energia dos
buracos negros. Esta seria a “Era gravitacional”. Neste futuro negro, poderemos
construir estruturas que deixam massas serem puxadas para dentro do buraco
negro para que seu empuxo gravitacional seja explorado da mesma forma como um
relógio de peso faria.
Outra opção seria explorar as
altas temperaturas do centro de planetas para gerar eletricidade. A interação
gravitacional entre corpos celestiais cria atrito, que ajuda a manter os
planetas quentes mesmo sem calor de estrelas.
Não imagine pessoas como nós
vivendo nesses cenários. Tantos anos de evolução com certeza terão nos
transformado completamente. Possivelmente estaremos em fusão com nossos
computadores ou talvez nem teremos uma forma física. O único fator que nossos
descendentes provavelmente terão em comum conosco é o conhecimento.
Fonte: hypescience.com
[NBC News]
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!