O apagão de Betelgeuse
A
constelação de Orion, é uma das constelações mais facilmente reconhecidas no
céu, embora aqui no hemisfério sul ela esteja de cabeça para baixo e
identificar a figura do caçador não é algo fácil, ela é a constelação que tem
as 3 marias. A foto acima, foi feita no hemisfério norte, e mostra Orion de pé,
ou quase deitada como queira, e foi feita no dia 30 de Dezembro de 2019, na
floresta perto de Newnan, Georgia, EUA. Na constelação de Orion fica uma das
estrelas mais conhecidas do céu, a super gigante vermelha Betelgeuse, que para
nós aqui na Terra tem um brilho amarelado e fica localizada no ombro do
caçador.
Na
imagem acima ela está à esquerda do centro. Mas, nos últimos meses do ano de
2019, a estrela não consegue mais rivalizar com a estrela Rigel, uma super
gigante azul que fica no pé do caçador. De fato, os observadores ao redor de
todo o planeta podem acompanhar agora o apagão de Betelgeuse. Seu brilho caiu
mais da metade nos meses finais de 2019. Betelgeuse é conhecida por ser uma
estrela variável, que muda seu brilho em múltiplos ciclos com períodos curtos
de centenas de dias até longos que dura muitos anos.
Atualmente,
a estrela está perto do seu ponto mais apagado desde que as medidas
fotométricas começaram no ano de 1926, o que provavelmente se deve em parte a
uma coincidência do mínimo dos ciclos curtos e longos. Beetelgeuse é também
reconhecida como uma estrela super gigante vermelha que irá terminar a sua vida
numa explosão de supernova. Quando isso vai acontecer, ninguém sabe, mas fiquem
tranquilos que estamos a cerca de 640 anos-luz de distância de Betelgeuse numa
distância segura e essa explosão não vai nos afetar.
Fonte: apod.nasa.gov
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