Conheça 3 futuros telescópios espaciais que vão mudar a astronomia
Planetary Transits and
Oscillations of Stars, PLATO
Telescópio PLATO irá vasculhar o espaço em busca de exoplanetas (Fonte: ESO/ATG medialab/reprodução)
A Agência Espacial Europeia (ESO) pretende lançar o telescópio PLATO
até 2026. Esse equipamento será utilizado na busca de exoplanetas e, para isso,
ele ficará analisando cada estrela por mais tempo que o padrão. Dessa forma, os cientistas dizem que será possível identificar planetas
com órbitas maiores - e, portanto, mais difíceis de serem encontrados. O foco
da missão é encontrar novos mundos rochosos que sejam habitáveis, pelo menos em
teoria.
Mas o telescópio terá também outras tarefas. Ele será equipado com
dispositivos capazes de fazer pesquisas asterosismológicas - estudo da
atividade sísmica nas estrelas -, por exemplo. Com esses dados é possível
traçar a história evolutiva dos astros e caracterizar o seu interior.
Nancy Grace Roman Space Telescope
O telescópio Nancy Grace Roman será capaz de detectar radiação infravermelha (Fonte: NASA/reprodução)
Batizado em homenagem à primeira diretora executiva da NASA, o
equipamento será capaz de detectar radiação infravermelha espacial, assim como
faz o James Webb. A diferença é que Nancy Grace irá se concentrar mais no
quadro geral, em detrimento dos detalhes. O telescópio, que tem um campo de visão panorâmico cem vezes maior que
o Webb, irá fotografar o céu 50 vezes mais que o Hubble apenas nos primeiro
cinco anos. Com isso, serão obtidos os primeiros mapas infravermelhos do
universo.Espera-se que os dados ajudem os pesquisadores na investigação de
mistérios ainda pouco conhecidos sobre a nossa realidade, como propriedades da
matéria e da energia escura.
Laser Interferometer Spce Antenna
(LISA)
Cada espaçonave LISA irá se comunicar com as outras através feixes de laser (Fonte: NASA/reprodução)
O Lisa é um detector de ondas gravitacionais que a agência espacial
americana pretende lançar em 2034 no espaço. O equipamento é muito maior do que
qualquer outro semelhante que já tenhamos em solo, e por isso promete fornecer
dados inéditos.
Com ele, será possível até mesmo descobrir planetas em outras galáxias
apenas com da análise de influência sutil deles sobre as ondas gravitacionais.
Isso poderá revolucionar o campo, visto que todos os exoplanetas conhecidos até
hoje estão na via láctea.
Fonte: Tecmundo
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