Nasa acende alerta após aumento inesperado da atividade solar
Pesquisadores da Nasa identificaram que o Sol voltou a apresentar sinais de intensificação nos últimos anos, após um longo período de baixa. A constatação surpreendeu especialistas, que esperavam uma fase prolongada de inatividade iniciada em 2008, quando foi registrado o nível mais fraco já observado.
O estudo, publicado no Astrophysical Journal Letters, aponta que a reversão pode ter impactos diretos na Terra e em satélites em órbita. O físico Jamie Jasinski, da Nasa, disse que “todos os indicadores mostravam que o Sol permaneceria em calma, mas o cenário mudou”.
Entre as evidências levantadas
estão explosões de plasma e medições mais fortes do campo magnético solar. A
agência estadunidense explica que a Terra está vivendo o Ciclo Solar 25,
iniciado em 2020, e que o próximo, previsto para começar entre 2029 e 2032,
deve manter essa tendência de maior atividade.
Riscos para tecnologia e
novas missões
A intensificação aumenta a chance
de tempestades solares e ejeções de massa coronal, fenômenos que podem
prejudicar sistemas de comunicação, GPS, redes elétricas e a segurança de
astronautas em missões espaciais.
Em maio de 2024, a Nasa chegou a
registrar a tempestade geomagnética mais forte em mais de duas décadas. O
episódio produziu auroras em latitudes incomuns, como no México, e acendeu
alertas para o risco de danos à internet global.
Para ampliar a vigilância, a
agência prepara o lançamento de novas sondas, entre elas a IMAP (Interstellar
Mapping and Acceleration Probe), o Carruthers Geocorona Observatory e a missão
SWFO-L1, da NOAA, que deve ir ao espaço a bordo de um Falcon 9.
Segundo os cientistas,
compreender esse “clima espacial” é essencial para reduzir impactos em
atividades humanas cada vez mais dependentes da tecnologia.
Msn.com
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