Radiação Espacial

As viagens espaciais sempre estiveram no imaginário científico do ser humano, porém explorar os planetas do Sistema Solar e, quem sabe um dia, alcançar as distantes galáxias são fatos que encontram barreiras não somente financeiras e tecnológicas, mas também moleculares, e uma delas é a radiação espacial (também chamada de radiação cósmica). Segundo o Centro Médico da Universidade de Georgetown, EUA, há a afirmação que a radiação de alta energia existente no espaço pode acelerar o envelhecimento do astronauta a causar estresse oxidativo às células. A radiação de alta energia está presente nas emissões solares, é composta por prótons energéticos, partículas de ferro e radiação gama. No planeta Terra, essa radiação é bloqueada pela atmosfera, protegendo os seres vivos na crosta terrestre. Em períodos longos no espaço, os riscos da radiação comprometer a saúde dos astronautas aumentam, podendo gerar câncer de intestino. Essa pesquisa tem sido levantada para orientar no planejamento de uma futura missão à Marte. Em 2004, as Academias Nacionais dos EUA já haviam publicado via relatório, que a incidência de câncer nos astronautas era maior do que na população geral. O relatório tem exigido o desenvolvimento de novas tecnologias de proteção a radiação. Cientistas realizaram pesquisas em camundongos que ficaram expostos à radiação de alta energia similar a que é encontrada no espaço. Detectaram alto nível oxidativo, repleto de radicais livres, nas células gastrointestinais dos camundongos. A radiação espacial é composta por raios cósmicos, que por sua vez, são formados por prótons em alta velocidade e núcleos atômicos vindos de diversas direções ao Sistema Solar. Sob a atmosfera, a proteção ocorre em virtude do campo magnético do nosso planeta; missões lunares são menos perigosas, pois a Lua bloqueia boa parte dessa radiação.
Fonte: Ultimo Segundo

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