O Telescópio Espacial Spitzer Encontra Fulerenos Flutuando Entre as Estrelas

Pouco depois de descobrir fulerenos ao redor de estrelas com uma certa idade, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectou essas intrigantes moléculas em forma de boa de futebol no espaço interestelar pela primeira vez. Com esses novos resultados, os fulerenos clamam o registro de ser a maior molécula já descoberta flutuando entre as estrelas. As propriedades únicas dos fulerenos que fizeram dessas partículas arredondadas uma área quente de pesquisa aqui na Terra também oferece algumas possibilidades animadoras para a química cósmica. “Fulerenos são moléculas de carbono na forma de uma gaiola e elas são muito compactas e difíceis de serem destruídas”, disse Kris Sellgren, professora de astronomia na The Ohio State University em Columbus, Ohio. Ela notou que embora a vida se forme com uma única molécula de DNA, “átomos simples ou pequenas moléculas podem ficar aprisionadas e podem sobreviver dentro dessa gaiola enquanto que os fulerenos viagem através das duras condições do espaço”. Dessa maneira, os fulerenos podem fornecer uma mensagem química dentro de uma garrafa, preservando registros do gás presente no ambiente estelar e interestelar. A detecção de fulerenos no espaço interestelar também revela que moléculas relativamente grandes podem persistir e talvez se formarem no espaço difuso entre as estrelas. Sellgren e sua equipe, enquanto caçavam os fulerenos em dados infravermelhos captados pelo Spitzer, observaram duas nebulosas. Pistas dos fulerenos espaciais vieram primeiro em 1994, quando Foing e Ehrenfreund detectaram linhas de absorção que eles atribuíram a fulerenos perdendo elétrons. Esses fulerenos circunestelares foram detectados com o Spitzer. hostis do meio interestelar é um mistério ainda.
Uma outra proposição para a construção de fulerenos no espaço é o bombardeamento de luz ultravioleta em grãos ricos em carbono. Experimentos na Terra demonstram que isso pode fazer com que os grãos construam moléculas incluindo fulerenos de carbono puro. As nebulosas que Sellgren e seus colegas estudaram se ajustam de maneira perfeita a essa hipótese como sendo uma fábrica de fulerenos.

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