Antigo “décimo planeta” do Sistema Solar pode ser ainda menor que Plutão
Mais uma vez, um objeto estelar pode perder seu título honorário. Se os primeiros resultados verificados forem confirmados, essa será a vez do planeta anão Eris ser rebaixado. E, para sua felicidade, Plutão pode ter recuperado o status de maior objeto no cinturão de Kuiper, o anel de corpos gelados além de Netuno. rês equipes observaram Eris no Chile, usando telescópios relativamente modestos.
As observações de sucesso feitas de locais amplamente separados produziram uma solução única para o diâmetro do objeto, assumindo que ele seja esférico. Segundo os cientistas, esse número é difícil de definir exatamente porque os tempos derivados das curvas dos três telescópios são incertos. Mesmo assim, é quase certo que Eris tenha um raio menor do que 1170 km. Isso o tornaria um pouco menor que Plutão, cujo raio deve ser de mais ou menos 1172 km. Porém, o valor final pode ser 50 ou 60 km menor.
E os resultados finais têm boas chances de serem verdadeiros. Os astrônomos dizem que a maioria das formas de medir o tamanho de objetos no Sistema Solar é repleta de dificuldades, mas ocultações precisamente cronometradas como a feita recentemente têm o potencial de dar respostas incrivelmente precisas. Imagens de 2005 indicavam que Eris tinha um diâmetro de 2400 km, apenas 5% maior do que Plutão. Mas sua verdadeira dimensão permaneceu incerta.
Observações seguintes indicaram um diâmetro de 2600 km, e outro estudo aumentou o valor para algo perto de 3000 km. No entanto, os astrônomos agora percebem que o eixo de rotação de Eris está apontando na direção do sol, um aspecto que iria manter o hemisfério iluminado pelo sol mais quente do que a média, e inclinar qualquer medição infravermelha para valores mais elevados.
A ocultação feita recentemente, juntamente com as observações negativas a partir de um par de telescópios na Argentina, sugeriu de imediato que Eris não era tão grande quanto se pensava. A massa de Eris, determinada a partir da órbita de sua lua Dysnomia, é de cerca de 125% a de Plutão, e isso não pode mudar. Portanto, se os resultados da ocultação confirmarem esses números, então a densidade de Eris deve ser maior, 2,5 g/cm3 ou mais, e seu albedo (refletividade) deve ser de pelo menos 90%, o que muda tudo.
Observações seguintes indicaram um diâmetro de 2600 km, e outro estudo aumentou o valor para algo perto de 3000 km. No entanto, os astrônomos agora percebem que o eixo de rotação de Eris está apontando na direção do sol, um aspecto que iria manter o hemisfério iluminado pelo sol mais quente do que a média, e inclinar qualquer medição infravermelha para valores mais elevados.
A ocultação feita recentemente, juntamente com as observações negativas a partir de um par de telescópios na Argentina, sugeriu de imediato que Eris não era tão grande quanto se pensava. A massa de Eris, determinada a partir da órbita de sua lua Dysnomia, é de cerca de 125% a de Plutão, e isso não pode mudar. Portanto, se os resultados da ocultação confirmarem esses números, então a densidade de Eris deve ser maior, 2,5 g/cm3 ou mais, e seu albedo (refletividade) deve ser de pelo menos 90%, o que muda tudo.
Além disso, as ocultações são sondas muito poderosas para descobrir se um objeto tem uma atmosfera. Até agora, todos os membros da equipe estão em dúvida se Eris tem uma. A alta refletividade do objeto, combinada com sua grande distância, sugere que a superfície deve estar absorvendo muito pouca luz solar para vaporizar todo o gelo ali presente. Mas em 1988, durante uma ocultação, os astrônomos ficaram chocados ao descobrir que Plutão tinha uma atmosfera fina, então a possibilidade não está descartada.
Créditos: Natasha Romanzoti - http://hypescience.com/antigo-
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