ESO divulga impressionante imagem de nebulosa localizada a 3.300 anos-luz
A imagem é intrigante, o que seria afinal esta mancha verde no espaço?
O objeto capturado pelo telescópio Very Large Teslescope do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile, trata-se de uma nebulosa planetária verde brilhante, IC 1295, que chegou a ser comparada com uns dos fantasmas do filme “Os Caça Fantasmas”, de 1984. A nebulosa rodeia uma estrela fraca e que está morrendo, localizada a cerca de 3.300 anos luz de distância, na constelação do Escudo. Está imagem é a mais detalhada deste objeto. Depois que estrelas do tamanho do Sol começam a morrer elas terminam suas vidas como anãs brancas. Durante milhares de anos, esses objetos ficam cercados por nuvens coloridas e brilhantes de gás ionizado, conhecido como nebulosa planetária.
As nebulosas planetárias liberam ao meio estelar diversos elementos, como carbono, nitrogênio, oxigênio e cálcio, importantes para o desenvolvimento das galáxias. A cor verde, que é destaque da nebulosa IC 1295, é proveniente do oxigênio ionizado. Na imagem, o ponto azul brilhante situado no centro da nebulosa, é o que resta do núcleo queimado de uma estrela. O brilho fraco demonstra que a energia armazenada dessa minúscula anã branca, irá ser dissipada lentamente, à medida que ela enfraquece ao longo de bilhões de anos.
Estrelas com massa como o Sol ou até oito vezes a massa solar, irão formar nebulosas planetárias na fase final de sua existência. O Sol tem 4,6 bilhões de anos e “viverá”, provavelmente, mais 5 bilhões de anos. O nome “nebulosas planetárias” é devido aos seus descobridores, no século XVIII, que compararam a aparência similar aos dos planetas gigantes vistos através de telescópios da época. A primeira nebulosa planetária descoberta foi a Nebulosa do Haltere ou NGC 6853, observada em 12 de julho de 1764 por Charles Messier, localizada cerca de 1.200 anos luz de distância da Terra. Com 7,5 de diâmetro, é uma nebulosa facilmente visível com binóculos, extremamente pequena em termos astronômicos, porém do tamanho normal para nebulosas planetárias.
Fonte: Jornal Ciência
Fonte: Jornal Ciência
Comentários
Postar um comentário
Se você achou interessante essa postagem deixe seu comentario!