Constelações antigas sobre o ALMA
Créditos:ESO/B. Tafreshi
Babak
Tafreshi, um dos Embaixadores
Fotográficos do ESO, capturou as antenas do Atacama Large
Millimeter/submillimeter Array (ALMA) numa imagem que combina a beleza do céu
austral com as prodigiosas dimensões do maior projeto astronómico do
mundo. Milhares de estrelas podem ser vistas a olho nu nos céus límpidos
do planalto do Chajnantor. O ar seco e transparente é uma das razões pelas quais
o ALMA foi aqui construído. Surpreendentemente brilhante, no canto esquerdo da
fotografia, podemos ver um grupo compacto de estrelas jovens, o enxame das
Pleiades, que era já conhecido da maioria das civilizações antigas. A
constelação de Orion vê-se claramente por cima da mais próxima das antenas - o
cinturão do caçador é formado pelas três estrelas que se encontram mesmo à
esquerda da luz vermelha.
De acordo com a mitologia clássica, Orion era um
caçador que perseguia as Pleiades, as belas filhas de Atlas. Quando vistas
através da fina atmosfera do Atacama, até parece que a caçada épica está
realmente a acontecer. O ALMA, uma infraestrutura astronómica
internacional, é uma parceria entre a Europa, a América do Norte e o Leste
Asiático, em cooperação com a República do Chile. A construção e operação do
ALMA é coordenada pelo ESO, em prol da Europa, pelo Observatório Nacional de
Rádio Astronomia (NRAO), em prol da América do Norte e pelo Observatório
Astronómico Nacional do Japão (NAOJ), em prol do Leste Asiático. O Observatório
ALMA (JAO) fornece uma liderança e direção unificadas na construção, gestão e
operação do ALMA.
Fonte: ESO
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