Conheça uma das maiores tempestades solares que já atingiram a Terra


Caso uma radiação deste nível ocorresse hoje, sinais de rádio e a comunicações por satélite seriam interrompidos
 CIENTISTAS DESCOBRIRAM QUE GRANDE TEMPESTADE SOLAR ATINGIU A TERRA HÁ MILHARES DE ANOS (FOTO: PEXELS) 

á 2.679 anos, a Terra foi alvo em uma enorme tempestade solar, descoberta recentemente por cientistas. Tais explosões de plasma e radiação eletromagnética do Sol têm o potencial de impactar seriamente a vida no nosso planeta, causando a interrupção de sinais de rádio e comunicações por satélite, desativação de redes de energia e a danificação de toda uma série de sistemas modernos, do setor bancário ao transporte.

"Se essa tempestade solar tivesse ocorrido hoje, ela poderia ter efeitos severos em nossa sociedade de alta tecnologia", afirma um dos pesquisadores, o geólogo Raimund Muscheler, da Universidade de Lund, na Suécia, para o Science Alert. "É por isso que devemos aumentar a proteção da sociedade contra as tempestades solares.”

Analisando camadas de gelo a Groenlândia — acredita-se que o gelo tenha se formado nos últimos 100 mil anos — Muscheler e sua equipe encontraram isótopos de reações químicas iniciadas pela atividade do Sol, dando indícios de uma tempestade solar significativa por volta de 660 a.C.

Já foram vistos exemplos do o evento, como no Canadá em 1989 e na Suécia em 2003 . No entanto, essa tempestade há quase 2.700 anos parece ter sido 10 vezes mais forte do que qualquer outra detectada nos últimos 70 anos. Os pesquisadores também já encontraram eventos semelhantes datados nos anos 774-775 e 993-994. Isso mostra que essas fortes tempestades estão ocorrendo mais regularmente do que os cientistas imaginavam.

Hoje, essa radiação extra seria potencialmente perigosa para os astronautas da Estação Espacial Internacional e para os passageiros que voam em aviões a grande altitude, além de ameaçar grande parte da tecnologia moderna. Com isso, é importante se preparar para evitar maiores danos caso ocorra uma tempestade desta magnitude. "Nossa pesquisa sugere que os riscos estão subestimados. Precisamos estar melhor preparados", afirma  Muscheler.
Fonte: GALILEU

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