Novo instrumento de caça a ondas gravitacionais testa sua habilidade no maior aglomerado globular

Um novo imageador infravermelho recentemente instalado no Telescópio Víctor M. Blanco de 4 metros no Observatório Interamericano de Cerro Tololo (CTIO), no Chile, testou suas habilidades observando o aglomerado globular Omega Centauri.

(Crédito da imagem: CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA, T.A. Reitor (NOIRLab da Universidade do Alasca/NSF), M. Zamani & D. de Martin (NOIRLab da NSF)) 

O novo instrumento, chamado NEWFIRM, fornece imagens de alta resolução e amplo campo de visão do cosmos na luz infravermelha próxima, a parte do espectro eletromagnético com comprimentos de onda apenas um pouco mais longos do que a luz visível. O instrumento, que foi instalado anteriormente no Observatório Nacional Kitt Peak (KPNO), no Arizona, ajudará os astrônomos a procurar contrapartes no infravermelho próximo de eventos de ondas gravitacionais, disse o NOIRLab, que opera o telescópio, em um comunicado.

As ondas gravitacionais são enormes ondulações no espaço-tempo desencadeadas por colisões de objetos supermassivos, como buracos negros e estrelas de nêutrons. Essas ondas se espalham por vastas distâncias de centenas de milhões de anos-luz, permitindo que os astrônomos estudem os processos mais energéticos do universo.

Durante seu teste, no entanto, a NEWFIRM se concentrou em um objeto muito mais próximo, o maior aglomerado globular da Via Láctea, Omega Centauri. Localizado na constelação de Centauro, a cerca de 17.000 anos-luz da Terra, o aglomerado contém aproximadamente 10 milhões de estrelas.

Os aglomerados globulares são os agrupamentos mais antigos de estrelas da galáxia que se formaram há cerca de 12 a 13 bilhões de anos, em alguns casos apenas centenas de milhões de anos após o Big Bang. Os aglomerados fornecem uma janela para as primeiras épocas do universo e são um alvo popular de observações astronômicas. – Tereza Pultarova

Fonte: space.com

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