China publica primeiro atlas geológico da Lua detalhado e em alta definição
A CAS (Academia Chinesa de Ciências – em tradução) divulgou os mapas de maior resolução da Lua que já foram desenvolvidos. O Atlas Geológico do Globo Lunar foi divulgado na última quarta-feira, 22, e levou uma década para ser completado por mais de 100 pesquisadores que registraram 12.341 crateras, 81 bacias de impacto e 17 tipos de rochas.
O mapa demorou mais de uma década
e necessitou de mais de 100 pesquisadores para ser concluído (Crédito:
Divulgação/Chinese Academy of Sciences)
O mapa possui uma escala de
1:2.500.000 e está disponível em chinês e inglês. A intenção do Atlas é prover
dados para futuras expedições de pesquisa lunar e exploração no único satélite
natural da Terra.
Além do atlas geológico, foram
produzidos mapas litológicos e tectônicos da Lua.
Desde 2012, os pesquisadores Liu
Jianzhong, pesquisador do Instituto de Geoquímica da CAS, e Ouyang Ziyuan,
também acadêmico da CAS, formaram uma equipe de cientistas e cartógrafos para
organizar um mapa do satélite. Foram usados dados de pesquisas do programa de
exploração lunar Chang’e da China e de outras expedições internacionais.
De acordo com Liu Jianzhong, os
atlas geológicos lunares da era Apollo foram os utilizados por quase meio
século, o que vai na contramão dos estudos do satélite natural, que durante
todo este tempo se modernizaram. “Esses mapas velhos não podem cumprir mais as
necessidades de futuras pesquisas”, afirmou o cientista.
Além de útil para explorações
lunares, os pesquisadores acreditam que o atlas também servirá para uma melhor
compreensão da Terra e de outros planetas do sistema solar, como Marte, por
exemplo.
O mapa permitiu que os
pesquisadores obtivessem uma dinâmica de evolução da Lua, com a documentação
das características das mudanças tectônicas e magmáticas do satélite.
Segundo a revista Nature, a CAS
também providenciou um livro, intitulado de Quadrângulos de Mapas do Atlas
Geológico da Lua, que possui 30 setores de diagramas que formam uma
visualização do satélite.
Fonte: revistaplaneta.com.br
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