O núcleo da Terra está desacelerando e pode inverter rotação em um ciclo que se repete a cada 70 anos

Pesquisadores identificaram que o núcleo interno da Terra reduziu sua velocidade e pode estar passando por um ciclo de inversão de rotação. Esse fenômeno ocorre em intervalos regulares de décadas e desperta curiosidade sobre seus impactos.

O núcleo interno, composto principalmente por ferro sólido, gira de forma ligeiramente diferente da superfície terrestre 

Embora pareça dramático, cientistas afirmam que não há motivo para pânico, mas sim oportunidade de entender melhor a dinâmica do planeta.

O que significa a inversão da rotação do núcleo?

O núcleo interno, composto principalmente por ferro sólido, gira de forma ligeiramente diferente da superfície terrestre. A inversão não implica parar ou girar ao contrário de modo permanente, mas sim alternâncias periódicas no movimento.

Essas variações fazem parte de um ciclo natural, estimado em cerca de 60 a 70 anos.

Quais são as possíveis consequências para a Terra?

Até agora, não há evidências de que a inversão traga riscos imediatos para a vida humana. O que se observa são efeitos sutis que podem se refletir em diferentes áreas do planeta.

Entre os impactos mais discutidos estão:

Pequenas alterações no campo magnético terrestre, ainda em estudo.

Influência sobre a duração dos dias, com variações de microssegundos.

Conexão com mudanças em padrões climáticos de longo prazo.

Como os cientistas chegaram a essa conclusão?

O estudo foi baseado em dados de ondas sísmicas coletadas ao longo de décadas. Comparando registros de terremotos passados e atuais, os cientistas observaram mudanças no comportamento das ondas atravessando o núcleo.

Esse tipo de análise permite estimar a velocidade e a direção da rotação em relação ao restante da Terra.

Por que esse fenômeno desperta tanto interesse?

Entender o movimento do núcleo é essencial para compreender a evolução do campo magnético terrestre e, consequentemente, a proteção do planeta contra radiação cósmica. Além disso, ajuda a explicar ciclos climáticos e geológicos ainda pouco conhecidos.

A cada novo dado, a ciência se aproxima de decifrar os mecanismos internos da Terra e como eles influenciam a superfície onde vivemos. 

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