A Terra vista de longe
A sonda Deep Impact fez história no dia 4 de julho de 2005, quando lançou um dispositivo para atingir o cometa Tempel 1. Esse dispositivo atingiu o núcleo do cometa e projetou uma pluma de detritos que foi estudada pela própria sonda e por vários telescópios na Terra. Recentemente, a missão da Deep Impact foi estendida e a sonda foi redirecionada para fazer um sobrevôo no cometa Hartley 2 em 4 de novembro de 2010.
A extensão da missão também tem como objetivo procurar por planetas fora do nosso Sistema Solar, a partir da observação contínua de estrelas, para tentar flagrar a variação de brilho delas. Essa variação seria decorrência da passagem do planeta na frente da estrela, evento conhecido como trânsito. A sonda fez algo interessante, posicionou suas câmeras para a Terra e esperou que a Lua passasse na frente do planeta. Esse trânsito lunar está sendo usado para entender como seriam os resultados advindos de observações de outros planetas.
As imagens são impressionantes, pois podemos ver a Terra girando, com suas nuvens e continentes, e logo em seguida a Lua passa na sua frente. A análise das imagens nos dá uma idéia de como interpretar as variações de brilho observadas (quando forem observadas!) em planetas do tipo terrestre. Em outras palavras, vai nos ajudar a entender como a luz refletida se comporta durante uma rotação do planeta, mostrando a diferença entre ver uma região continental ou um grande oceano. Ainda vai demorar um tempão para nossa tecnologia chegar ao ponto de observar a curva de luz produzida por um planeta individualmente. Mas, como essa área de estudo está em franco desenvolvimento, é sempre bom estar preparado.
As imagens são impressionantes, pois podemos ver a Terra girando, com suas nuvens e continentes, e logo em seguida a Lua passa na sua frente. A análise das imagens nos dá uma idéia de como interpretar as variações de brilho observadas (quando forem observadas!) em planetas do tipo terrestre. Em outras palavras, vai nos ajudar a entender como a luz refletida se comporta durante uma rotação do planeta, mostrando a diferença entre ver uma região continental ou um grande oceano. Ainda vai demorar um tempão para nossa tecnologia chegar ao ponto de observar a curva de luz produzida por um planeta individualmente. Mas, como essa área de estudo está em franco desenvolvimento, é sempre bom estar preparado.
Créditos: Cássio Barbosa - G1
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