Cassiopeia A: A Morte de Uma Estrela Gerou Essa Surpreendente Remanescente de Supernova

Essa impressionante imagem em cores falsas mostra os muitos lados da remanescente de uma supernova conhecida como Cassiopeia A. Essa composição foi montada a partir de imagens feitas com três grandes observatórios da NASA, usando três diferentes bandas de frequência da luz. Dados infravermelhos vieram do Telescópio Espacial Spitzer e foram coloridos em vermelho, dados da faixa visível do espectro foram coletados pelo Telescópio Espacial Hubble e foram coloridos em amarelo, e dados de raios-X foram coletados pelo Observatório de Raios-X Chandra e foram coloridos em verde e azul. Localizada a 10000 anos-luz de distância na direção da constelação de Cassiopeia, a Cassiopeia A é a parte remanescente de uma estrela massiva que morreu por meio de uma violenta explosão de supernova há 325 anos atrás.

Ela consiste de uma estrela morta, chamada de estrela de nêutrons e uma concha de material ao redor que foi expelido pela estrela à medida que ela morria. Essa parte remanescente marca a mais recente supernova da Via Láctea, e é um dos objetos mais estudados no céu. Cada um dos grandes observatórios da NASA destacam diferentes características desse objeto celeste.

 Enquanto que o Spitzer revela poeira quente na parte externa da concha a temperaturas de centenas de graus kelvin, o Hubble observa delicadas estruturas em forma de filamentos de gás quente a temperaturas de 10000 kelvin. Já o Chandra observa outro patamar de gás quente com temperaturas chegando a exorbitantes 10 milhões de graus kelvin. Esse gás extremamente quente foi criado quando o material ejetado da Cassiopeia A se colidiu com o gás e a poeira ao redor. O Chandra também pode ver a estrela de nêutrons que faz parte desse conjunto chamado de Cassiopeia A (é o ponto azul turquesa no centro da concha). Os dados em azul do Chandra foram adquiridos usando os raios-X de banda larga (baixa a alta energia); os dados verde do Chandra correspondem aos raios-X de energia intermediária, os dados em amarelo do Hubble foram adquiridos por meio do filtro de 900 nanômetros e os dados vermelho do Spitzer foram adquiridos pelo detector de 24 mícron do telescópio.
Fonte:NASA

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