Exoluas podem ser comuns no Universo
Segundo um novo estudo, cerca de um a cada dez planetas rochosos que ficam em torno de estrelas como o nosso Sol pode hospedar uma lua proporcionalmente tão grande quanto à da Terra. Antes, os cientistas achavam que a nossa lua era desproporcionalmente grande (mais de um quarto do diâmetro da Terra), e que isso era raro. Agora, através de simulações computacionais de formação de planetas, os pesquisadores mostraram que os impactos grandiosos que resultaram na nossa Lua podem ser na verdade comuns. Os cientistas criaram uma série de simulações para observar como os planetas se formam a partir de gases e pedaços de rocha, chamados planetesimais.
A teoria mais comum é de que nossa Lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a Lua como a conhecemos). A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a probabilidade de eventos de grande impacto formarem grandes satélites da mesma forma. Os resultados mostram que há uma probabilidade de 8,33% de gerar um sistema composto por um planeta com mais da metade da massa da Terra e uma lua com mais da metade da nossa Lua. Os resultados também podem ajudar a identificar outros planetas favoráveis à vida. Sebastian Elser, da Universidade de Zurique, disse que as novas estimativas para a probabilidade de satélites como a Lua poderiam ser úteis na procura de planetas fora do Sistema Solar.
Essas grandes luas podem confundir as medidas na descoberta de planetas; sabendo que os satélites de grande porte podem ser comuns essas medições tornam-se mais favoráveis. Além disso, a nossa Lua estabiliza a sua obliquidade, ou seja, a inclinação do eixo da Terra, que poderia variar drasticamente em tempos relativamente curtos, que por sua vez causaria mudanças na forma como o calor do Sol é distribuído em todo o planeta.
Portanto, a presença da Lua proporciona um ambiente mais estável em que a vida possa evoluir. Já o especialista em formação de planetas Eiichiro Kokubo alerta que devemos tomar cuidado com o novo estudo. Segundo ele, há vários parâmetros ainda desconhecidos que afetam grandemente a formação e evolução lunar e, consequentemente, a probabilidade de um planeta hospedar uma grande lua. Por exemplo, ainda é impossível colocar números nos efeitos de um planeta antes do impacto, ou como o disco de material é formado e evolui depois desse impacto. “Eu acho que devemos assumir o estudo como uma possível ideia, um cálculo com base no que sabemos sobre a formação de planetas terrestres e luas atualmente”, explica Kobuko.
A teoria mais comum é de que nossa Lua se formou no início da história da Terra, quando um planeta do tamanho de Marte se chocou conosco, resultando em um disco de material fundido que rodeia a Terra (eventualmente esse material se uniu para formar a Lua como a conhecemos). A equipe usou os resultados do estudo inicial para descobrir a probabilidade de eventos de grande impacto formarem grandes satélites da mesma forma. Os resultados mostram que há uma probabilidade de 8,33% de gerar um sistema composto por um planeta com mais da metade da massa da Terra e uma lua com mais da metade da nossa Lua. Os resultados também podem ajudar a identificar outros planetas favoráveis à vida. Sebastian Elser, da Universidade de Zurique, disse que as novas estimativas para a probabilidade de satélites como a Lua poderiam ser úteis na procura de planetas fora do Sistema Solar.
Essas grandes luas podem confundir as medidas na descoberta de planetas; sabendo que os satélites de grande porte podem ser comuns essas medições tornam-se mais favoráveis. Além disso, a nossa Lua estabiliza a sua obliquidade, ou seja, a inclinação do eixo da Terra, que poderia variar drasticamente em tempos relativamente curtos, que por sua vez causaria mudanças na forma como o calor do Sol é distribuído em todo o planeta.
Portanto, a presença da Lua proporciona um ambiente mais estável em que a vida possa evoluir. Já o especialista em formação de planetas Eiichiro Kokubo alerta que devemos tomar cuidado com o novo estudo. Segundo ele, há vários parâmetros ainda desconhecidos que afetam grandemente a formação e evolução lunar e, consequentemente, a probabilidade de um planeta hospedar uma grande lua. Por exemplo, ainda é impossível colocar números nos efeitos de um planeta antes do impacto, ou como o disco de material é formado e evolui depois desse impacto. “Eu acho que devemos assumir o estudo como uma possível ideia, um cálculo com base no que sabemos sobre a formação de planetas terrestres e luas atualmente”, explica Kobuko.
Fonte: Scientific American
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