Cientistas podem ter encontrado exoplaneta mais próximo da Terra

Planeta extrassolar fica a cerca de 12 anos-luz de distância da Terra
Um planeta pode ter sido identificado a menos de uma dúzia de anos-luz da Terra. Embora sua existência ainda não tenha sido confirmada, se for verdade, o planeta pode ser o mais próximo de nós conhecido fora do sistema solar.  O Gliese 15, também conhecido como Groombridge 34, é um par de estrelas anãs vermelhas a apenas 11,7 anos-luz de distância de nós e é visível com binóculos. As estrelas são separadas por um distância de quase cinco vezes a que separa Netuno do Sol. O espaço é suficiente para que planetas orbitem qualquer uma das estrelas sem ser afetado pela outra.  A mais brilhante das duas estrelas, conhecidas como GI 15A, tem sido relatada pelo The Astrophysical Journal como sendo orbitada por um planeta que tem cinco vezes a massa da Terra, já sendo considerada uma "Superterra". O planeta é rochoso, assim como o nosso.

Entretanto, tudo indica que o planeta não seja habitável. Com um período orbital de 11 dias, mesmo em torno de uma estrela "fraca", acredita-se que a
temperatura em sua superfície seja acima de 100 ºC. Além disso, a GI 15A é classificado como uma estrela "variável", ou seja, mesmo que sua temperatura média seja confortável, erupções frequentes porovavelmente podem esterilizar a superfície do planeta. Ainda assim, a descoberta empolga cientistas porque o planeta parece estar próximo o suficiente para ser analisado mais detalhadamente.

Supostos exoplanetas, também chamados de planetas extrassolares, já foram relatados em várias estrelas próximas do sistema solar. No entanto, ainda não há confirmação de sua existência. Por isso, é possível que o
novo planeta seja considerado o mais próximo da Terra conhecido fora do sistema solar, mas é bem provável que ele não seja o mais próximo existente.  O GI 15AB foi identificado por uma equipe liderada por Andrew Howard, da Universidade do Havaí. Ele quer produzir um censo de planetas em torno de estrelas dentro de uma distância de 80 anos-luz, incluindo as que já foram negligenciadas em estudos anteriores. A equipe observa oscilações no movimento da estrela-mãe causada pela gravidade de seu planeta.
Fonte: R7

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