10 coisas estranhas que poderiam existir no espaço
É improvável que algum dia
iremos explorar completamente o espaço . Na maior parte do tempo, apenas temos
que adivinhar o que está por aí. Em outras ocasiões, poderíamos apenas
verificar nossas leis da física e pensar em possíveis corpos espaciais, eventos
cósmicos e cenários que poderiam acontecer.Falando de corpos espaciais que
poderiam existir, os cientistas acreditam que existem alguns incríveis por aí,
incluindo um enorme em nosso próprio sistema solar. Abaixo, detalharemos alguns
dos objetos mais estranhos e interessantes que podem estar no espaço.
10.
Planetas em forma de rosquinha
Os
cientistas acreditam que existem planetas em forma de anel, embora nunca tenham
encontrado um. Tais objetos são chamados de planetas toroidais – toro ou
toróide é o nome matemático da forma de uma rosca. Os planetas são geralmente
esféricos por causa da gravidade, mas poderiam se tornar toróides se uma
quantidade igual de força proveniente de seus centros se equivalesse a essa
força gravitacional.
Se
existirem, os planetas toróides teriam condições peculiares. Primeiro, um
planeta toroidal giraria tão rápido que um dia duraria apenas algumas horas. A
gravidade também seria notoriamente fraca no equador e extremamente forte nos
pólos, de modo que seria possível perder muito peso apenas tirando férias no
equador. O clima também
seria terrível: fortes ventos, tempestades desastrosas e uma temperatura
bastante variada em diferentes áreas do planeta.
9. Luas com suas
próprias luas
Os
cientistas acreditam que algumas luas têm suas próprias luas. As luas menores
girariam em torno das maiores, que girariam, por sua vez, em torno dos
planetas. Os cientistas acreditam que é mais provável encontrarmos uma lua
assim fora do nosso sistema solar, porque tal objeto parece ser muito
complicado do ponto de vista da física para existir aqui. Se esperamos
encontrar um aqui, precisaremos olhar além de Netuno. Esses objetos teriam uma
complexidade grande. Primeiro, um corpo espacial maior, talvez outro planeta,
precisaria impulsionar a lua lunar em direção à sua lua., e essa lua lunar
teria que ser pequena o suficiente para ser capturada pela lua. Ela também
precisa estar perto da lua, mas não perto o suficiente a ponto de colidir. Para
o resto de sua vida, a sub-lua ficaria presa entre as forças gravitacionais de
sua lua, do planeta de sua lua e da estrela do sistema.
Isso provavelmente teria resultados
desastrosos – é por causa dessa junção de forças gravitacionais que todos os
satélites que enviamos para orbitar a Lua acabam caindo no nosso satélite
depois de alguns anos. No entanto, uma lua lunar poderia existir muito além de
Netuno, por exemplo, onde a força gravitacional do Sol é consideravelmente mais
fraca.
8. Um Cometa Sem
Cauda
Quando imaginamos um cometa, a cauda é a primeira coisa que vêm à mente. Uma longa cauda é a característica definidora de um cometa. E se encontrássemos um cometa sem cauda? Os cientistas já encontraram um, mas não têm certeza se é de fato um cometa, um asteroide ou um híbrido de ambos. O corpo espacial, encontrado em 2016 e chamado de cometa Manx, é único. Os asteroides são feitos de rocha, enquanto os cometas são feitos de gelo. Tecnicamente, o cometa Manx não é considerado um cometa porque contém rocha, mas também não é considerado um asteroide, pois é coberto de gelo – ele não tem rabo porque o gelo não é suficiente para fazer um. Isso é super emocionante, porque pode ser um pedaço do que formou a Terra”, disse na época da descoberta ao portal Gizmodo Olivier Hainaut, astrônomo do European Southern Observatory e co-autor estudo que descreve o achado.
Os
cientistas acreditam que o cometa Manx veio da nuvem de Oort, que é conhecida
por conter os cometas mais distantes do nosso sistema solar. No entanto, alguns
cientistas acreditam que o cometa Manx é na verdade um asteroide que de alguma
forma acabou nas franjas frias do sistema solar. Se isso for verdade, isso
tornaria o cometa Manx o primeiro asteroide gelado. Se não for verdade, então
este objeto seria o primeiro cometa rochoso.
7. Um planeta
enorme e oculto em nosso Sistema Solar
Os
cientistas preveem a existência de um nono planeta em nosso sistema solar –
Plutão perdeu essa condição desde 2006. Este hipotético nono planeta pode ter
10 vezes a massa da Terra e ter uma órbita aproximadamente vinte vezes mais
distante do Sol do que Netuno. Os
pesquisadores deduziram a existência, tamanho e distância do planeta depois de
observar que um corpo massivo em algum lugar estava puxando e rompendo a órbita
de pequenos corpos do sistema solar e planetas anões no Cinturão de Kuiper, que
fica logo além de Netuno. No entanto, se o nono planeta não existir, os
cientistas suspeitam que as rupturas poderiam ter sido causadas por vários
corpos não descobertos no cinturão.
“Só
foram descobertos dois planetas verdadeiros (no Sistema Solar) desde os tempos
antigos, e este seria um terceiro. É um pedaço considerável do nosso sistema
solar que ainda está por ser encontrado, o que é muito excitante”, disseram os
astrônomos que encontraram evidências da existência do nono planeta em um
comunicado.
6. Buracos brancos
Estamos todos familiarizados com os buracos negros, pontos no espaço de onde nem a luz pode escapar. Mas e quanto aos buracos brancos, que são o oposto dos buracos negros?
Um
buraco negro é uma região massiva do espaço que atrai objetos próximos.
Qualquer coisa sugada para um buraco negro não pode sair. O buraco branco faz,
teoricamente, o oposto: libera os objetos, mas nunca deixa nada entrar.
Como
os buracos negros, os buracos brancos podem atrair objetos ao redor deles,
embora eles não permitam que esses objetos entrem. Qualquer coisa que chegue
perto demais será destruída pela energia massiva ao redor do buraco branco.
Assumindo que o objeto sobreviva de alguma forma, ele se aproximará até que o
tempo comece a diminuir. À medida que o objeto se aproxima, o tempo continuará
diminuindo – por toda a eternidade.
Embora
ainda não tenhamos encontrado buracos brancos, os cientistas têm certeza de que
eles existem. A teoria da relatividade geral também afirma que, se existem
buracos negros, buracos brancos também devem existir.
Alguns
cientistas acreditam que os buracos brancos são as extremidades opostas dos
buracos negros. O buraco negro suga alguma coisa e o buraco branco a empurra
para fora, enquanto outros defendem a hipótese de que buracos brancos são
formados quando buracos negros morrem.
Os
cientistas que estão estudando estes buracos acreditam inclusive que alguns
deles podem ser anteriores ao Big Bang. Pesquisas futuras irão explorar como
esses buracos brancos de um universo anterior ao Big Bang podem ajudar a
explicar por que o tempo flui apenas para frente no nosso universo atual e não
também no sentido inverso.
5. Vulcanoides
Os vulcanoides são
pequenos asteroides hipotéticos e quentes que existiriam entre Mercúrio e o
Sol. Os cientistas acreditam que os vulcanoides existem porque o espaço entre
Mercúrio e o Sol é estável. Regiões estáveis geralmente
contêm muitos asteroides, assim como o cinturão de asteroides entre Marte e
Júpiter e o Cinturão de Kuiper, pouco além de Netuno. Pesquisadores
acreditam que esses asteroides costumam colidir com Mercúrio, causando muitas
das crateras que vemos hoje no planeta.
É difícil
encontrar os vulcanoides porque a luz do Sol atrapalha a ótica dos telescópios.
Os pesquisadores tentam encontrar vulcanoides durante eclipses, no início da
manhã e no final da tarde. Eles também passaram a usar telescópios montados em
jatos de alta altitude para esta tarefa, mas ainda não obtiveram sucesso.
4. Uma massa
giratória feita de pedra quente e poeira
Alguns
cientistas acreditam que os planetas e suas luas foram formados por massas de
rocha quente e pó chamadas de sinestias. Pesquisadores dizem que nossa Terra e
Lua foram formadas depois que uma versão anterior da Terra atingiu um corpo
espacial do tamanho de Marte chamado Theia. Após o resfriamento, a massa quente
da rocha se dividiu entre a Terra e a Lua.
Toda sinestia é formada quando dois planetas ou enormes corpos espaciais
se chocam. Se as sinestias realmente existirem, a busca por elas deve ser
bastante precisa, uma vez que estes objetos geralmente esfriam e se tornam
planetas e luas dentro de 100 anos, um espaço curtíssimo de tempo em valores
universais.
3. Gigantes
gasosos que se tornam planetas terrestres
Os
planetas terrestres, como o nosso, consistem são feitos de rochas duras ou
metais. Eles têm uma superfície sólida e é possível pousar neles no caso de uma
viagem espacial. Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas terrestres. Em
contraste, os gigantes gasosos são feitos, bem, de gás. Eles não têm uma
superfície sólida, e é muito improvável que possamos pousar neles. Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno são gigantes gasosos.
A
questão é que os cientistas acreditam que alguns gigantes gasosos podem se
transformar em planetas terrestres. Embora não tenham confirmado a existência
de tais corpos celestes, eles já têm um nome: planetas Chtônicos. Um planeta
Chthônico seria criado quando um gigante gasoso se aproximasse demais do Sol. A
atmosfera do planeta se evaporaria e deixaria apenas o núcleo rochoso.
Os
cientistas já encontraram um planeta, chamado Corot 7b, que eles suspeitam ser
um planeta Chtônico. Corot 7b é coberto de lava derretida. Não é exatamente um
paraíso: suas temperaturas chegam a 2.500 graus Celsius.
2. Chuva de vidro
Os
cientistas descobriram o planeta HD 189733b, a 63 anos-luz de distância de nós
e azul como a Terra. Mas ao invés de ter seu azul originado na água, como o
nosso planeta, o HD 189733b tem seu azul causado por nuvens de silicato. Embora
os pesquisadores não tenham confirmação real, eles supõem que chove vidro
quente em HD 189733b, já que o vidro é feito de sílica ou dióxido de silício. As
terríveis chuvas de vidro seriam agravadas pelos fortes ventos que sopram a
8.700 quilômetros por hora, sete vezes a velocidade do som. Uma visita a este planeta renderia um belo
passeio na chuva – só que em uma chuva mortal de vidro fundido que cairia
lateralmente, já que seria levada por ventos supersônicos. Que tal?
1. Planetas sem
núcleo
Uma
coisa em comum entre a maioria dos planetas é um núcleo de ferro sólido ou
fundido. No entanto, parece que alguns planetas são estranhas exceções a essa
regra. Os cientistas acreditam que esses planetas são formados em áreas geladas
e desoladas do universo, onde a luz do sol é muito fraca para evaporar o
líquido e o gelo na superfície de um novo planeta. Quando isso acontece, o
ferro que se moveria para o centro do planeta para formar o núcleo reagiria com
o excesso de água para formar óxido de ferro. Os cientistas não podem detectar
se um planeta fora do nosso sistema solar tem um núcleo. Mas eles podem
adivinhar analisando a relação ferro-silicato do planeta e a estrela em torno
da qual o planeta gira. Um planeta sem um núcleo não teria campos magnéticos e
seria vulnerável aos raios cósmicos.
Fonte: hypescience.com
Realmente muito estranhas...
ResponderExcluir👏👏👏👏👏👏👏👏
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