NASA confirma possibilidade real de asteroide atingir a Terra até o próximo século
O asteroide poderá atingir a Terra entre agora e 2.300. Na verdade, estes números são maiores que os apontados anteriormente, dentro do período de hoje e 2.200.
“Não é uma mudança significativa”, disse Davide Farnocchia, cientista
do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA na Califórnia e principal autor de
um artigo publicado na revista Icarus. “Não estou mais preocupado com Bennu do
que antes. A probabilidade de impacto permanece muito pequena”.
Hoje, o asteroide poderá atingir a Terra, mas futuramente, as chances
de colisão cairão muito, pois cientistas acompanham precisamente a trajetória
do Bennu pelo espaço. De acordo com os cálculos realizados, ele chegará bem
perto da Terra em 2.135, a cerca de 201.000 quilômetros de distância.
Outro asteroide poderá atingir a Terra (e não é o Bennu)
A distância exata é extremamente crucial, pois a gravidade do nosso
planeta irá atingir o asteroide quando ele passar por aqui. Se isso acontecer
no período chamado ‘buraco da fechadura gravitacional’, será enviado ao espaço
e meio século depois retornará à Terra outra vez.
O asteroide poderá atingir a Terra em diferentes momentos, mas o dia
mais preocupante é 24 de setembro de 2.182, mesmo com apenas 0,037% de chances
dele se colidir com a gente. “Normalmente, você pode, como regra prática, dizer
que o tamanho da cratera será de 10 a 20 vezes o tamanho do objeto”, disse
Lindley Johnson, oficial de defesa planetária da NASA.
“Portanto, um objeto do tamanho de meio quilômetro, criará uma cratera
com pelo menos cinco quilômetros de diâmetro, podendo chegar a 10 quilômetros
de diâmetro. Mas a área de devastação será muito, muito mais ampla do que isso,
até 100 vezes o tamanho da cratera. Todavia, um objeto do tamanho de Bennu
impactando os estados da costa leste iria devastar as coisas ao longo da
costa”.
Porém, o Bennu é o ‘menor dos problemas’. Outros asteroides poderão
atingir a Terra porque ainda não foram encontrados. Na verdade, os cientistas
conseguiram descobrir, até então, cerca de 40% dos asteroides próximos ao nosso
planeta. Ainda há esperanças.
Fonte: socientifica.com.br
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