10 novas descobertas que podem mudar radicalmente o universo

 A ciência tem tudo a ver com descoberta. Descobrindo novas verdades fascinantes sobre o mundo ao nosso redor. Encontrar maneiras originais de explicar alguns dos maiores mistérios do universo.Mesmo nesta era tecnológica, ainda há muito que a ciência moderna não consegue explicar. Existem forças desconhecidas que não podemos detectar? O que é energia escura? Como funciona a física quântica? Algumas das mentes mais inteligentes da Terra estão tentando resolver esses enigmas indescritíveis.

E, de vez em quando, eles fazem uma descoberta.Nos últimos anos, os cientistas fizeram uma série de descobertas incríveis. Depois de vasculhar o mundo das partículas subatômicas, pesquisadores do CERN descobriram o bóson de Higgs em 2012. Três anos depois, os astrônomos fizeram outra descoberta espetacular quando capturaram uma explosão de ondas gravitacionais de dois buracos negros em fusão. Da matéria escura à quarta dimensão, do canibalismo galáctico ao hipercaos quântico, aqui estão dez novas descobertas surpreendentes que podem mudar a maneira como vemos o universo.

10 - Potencial Nova Força Descoberta no Grande Colisor de Hádrons

Vivemos em um mundo de forças misteriosas. De acordo com os físicos de partículas, existem quatro forças fundamentais conhecidas subjacentes ao universo: a gravidade, a força eletromagnética e as interações forte e fraca. Mas agora, pesquisadores do CERN acham que podem ter descoberto um novo tipo de força. Se eles estiverem corretos, isso pode alterar sua compreensão do mundo quântico.Nos últimos dez anos, os cientistas usaram o Grande Colisor de Hádrons para criar partículas de mésons B. Um 'méson B' é um tipo de partícula subatômica com uma vida útil incrivelmente curta.  Ele rapidamente se decompõe em outras partículas minúsculas, formando elétrons e múons. Descobertos pela primeira vez na década de 1930, os múons são semelhantes aos elétrons, apenas mais pesados.

 Em teoria, os mésons B deveriam decair em elétrons e múons na mesma taxa. Mas a equipe do CERN encontrou algo bem diferente. Em vez de decair na mesma taxa, os mésons B eram mais propensos a se decompor em elétrons.Esse comportamento inesperado sugere um novo tipo de força quântica. Os pesquisadores dizem que sentem “empolgação cautelosa” sobre sua potencial descoberta. Mas eles enfatizam que mais trabalho precisa ser feito antes que eles possam apresentar suas descobertas com autoridade.

9 - Teoria da gravidade massiva pode explicar a energia escura

Durante anos, os cosmólogos ficaram perplexos com a expansão do universo. O universo está crescendo a uma taxa crescente. Ninguém tem certeza do porquê. Os cientistas acreditam que a energia escura é responsável pela expansão cósmica. Mas, até hoje, ninguém foi capaz de explicar exatamente o que é a energia escura ou como ela funciona.Mas isso pode estar prestes a mudar. A física suíça Claudia de Rham desenvolveu uma nova teoria pioneira que ela acredita poder esclarecer os mistérios da energia escura.

De Rham apresentou a ideia da gravidade massiva – uma teoria baseada na relatividade geral de Einstein.Alguns físicos de partículas acreditam que a gravidade é controlada por pequenas partículas conhecidas como grávitons.

Ao contrário das partículas regulares, acredita-se que os grávitons não tenham massa. Mas de Rham e seus colegas dizem que isso pode não estar certo. Eles acreditam que os grávitons têm massa. Isso pode soar como físicos dividindo os cabelos, mas sua teoria pode ter repercussões radicais quando se trata de energia escura.“Uma possibilidade é que você não precise ter energia escura”, explicou de Rham. “Ou melhor, a própria gravidade cumpre esse papel.”Neste momento, a gravidade massiva é apenas uma teoria. Mas, à medida que os cientistas desenvolvem maneiras mais sofisticadas de detectar ondas gravitacionais, eles podem encontrar algumas evidências para apoiar sua especulação cósmica.

8 - Campo magnético fotografado girando em torno de buraco negro

O Event Horizon Telescope está redefinindo a astronomia. Em 2019, o projeto fez história ao divulgar a primeira imagem dos arredores de um buraco negro. Dois anos depois, eles atualizaram sua foto para incluir campos magnéticos giratórios circulando o gigante galáctico.O Event Horizon Telescope consiste em uma rede de oito telescópios de todo o mundo. Os cientistas combinam dados de todos os oito detectores para espiar o espaço de uma maneira nunca antes feita. Em 2019, eles produziram uma imagem de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia próxima, a 55 milhões de anos-luz da Terra. Os elétrons circulam o buraco negro, emitindo luz polarizada enquanto espiralam ao redor da borda do redemoinho cósmico. 

Ao medir a luz, os cientistas calcularam que o campo magnético do buraco negro é 50 vezes mais forte que o da Terra. Certos buracos negros como o da foto são conhecidos por cuspir jatos de matéria. Mas os cientistas têm uma compreensão limitada de como o processo funciona. Analisar o campo magnético dá aos astrônomos uma visão maior do comportamento dos buracos negros.“A luz polarizada tem essas curvas como uma espiral”, explicou Sara Issaoun, pesquisadora de astrofísica da Universidade Radboud. “Isso nos diz que o campo magnético ao redor do buraco negro é ordenado, e isso é realmente importante porque apenas um campo magnético ordenado pode lançar jatos – um campo magnético embaralhado não pode fazer isso.”

7 - Matéria Escura e Canibalismo Galáctico

Nas profundezas do cosmos, a 163.000 anos-luz da Terra, está Tucana II. Tucana II é uma galáxia anã ultrafraca. Os cientistas acreditam que ele foi criado nos estágios iniciais do universo. Uma equipe de pesquisa global descobriu recentemente um aglomerado de estrelas perto das margens da galáxia, o que forneceu uma visão impressionante de sua formação.A equipe encontrou nove novas estrelas a cerca de 3.500 anos-luz do núcleo de Tucana II.

Esta descoberta confirma que a galáxia é muito maior do que se pensava inicialmente. Os pesquisadores observaram as estrelas usando imagens do telescópio australiano SkyMapper e dados do satélite europeu Gaia.Acredita-se que as estrelas recém-descobertas sejam consideravelmente mais velhas do que as outras estrelas da galáxia. Os cientistas oferecem duas explicações principais para isso.

Ou, eles postulam, a galáxia anã foi formada por duas galáxias mais jovens se fundindo. Este processo é conhecido como canibalismo galáctico. Ou as estrelas são mantidas em posição pela atração gravitacional de Tucana II. Se isso for verdade, significa que há cerca de quatro vezes mais matéria escura à espreita na galáxia do que se pensava anteriormente.

6 - Hipercao Quântico

A física quântica é conhecida por ser confusa e caótica. Ninguém entende muito bem o que está acontecendo no reino das miniaturas. Mas os pesquisadores fizeram uma descoberta revolucionária sobre a natureza caótica dos sistemas quânticos que poderiam um dia revolucionar a tecnologia quântica.Sua descoberta notável é conhecida como hipercaos quântico. Em 2021, os cientistas descobriram que os sistemas de armazenamento de dados quânticos se tornam cada vez mais caóticos sob a luz do laser. A energia do laser faz com que o sistema se comporte desordenadamente. Mas os cientistas ficaram surpresos ao saber que a extensão do caos permanece a mesma, não importa quão grande seja o sistema. A equipe acredita que isso poderia ser usado para melhorar o poder de processamento dos computadores quânticos.

5 - O tempo flui em duas direções?

Quando crianças, todos nós fomos ensinados que o tempo avança. Mas e se ele retroceder também? Parece algo da ficção científica, mas um punhado de cientistas acredita que poderia explicar a estrutura fundamental do universo.O físico britânico Julian Barbour desenvolveu um modelo do universo no qual o tempo se move em duas direções. A maioria dos cosmólogos diria que o universo se originou com o Big Bang. Mas Barbour discorda.

Ele calcula que, em vez do início, o Big Bang é um ponto médio a partir do qual o tempo flui tanto para frente quanto para trás.Barbour é o primeiro a admitir que suas ideias não são convencionais, mas a história é feita por pensadores radicais. Quem sabe, talvez um dia possamos encontrar sinais de um fluxo de tempo separado, onde o tempo se move ao contrário. Um mundo onde as pessoas envelhecem e têm boas lembranças do futuro distante.

4 - Quarta dimensão sintética ajuda os cientistas a entender a física quântica

Nos últimos anos, os cientistas começaram a criar suas próprias dimensões completamente novas. Nos laboratórios quânticos, os pesquisadores estão construindo reinos sintéticos que abrem todos os tipos de possibilidades de distorção da realidade.Os cientistas dizem que essas dimensões feitas pelo homem são tão estranhas que são quase impossíveis de imaginar. Pesquisadores observaram o que chamam de “efeitos fantasmagóricos do espaço quadridimensional”. Alguns incorporaram a dimensão extra em circuitos elétricos. Agora existem planos para ir mais longe, potencialmente criando uma quinta ou sexta dimensão, com cientistas especulando que podem descobrir novas partículas exóticas.

3 - Átomos Ultrafrios Manipulam a Luz

No século 17, nasceu uma ideia científica incrível. O físico holandês Christiaan Huygens inventou uma maneira de manipular a luz usando uma fina superfície elétrica. Agora, quatrocentos anos depois, os cientistas deram vida à teoria de Huygens.Pesquisadores da Universidade Lancaster, na Grã-Bretanha, mostraram que certos elementos como itérbio e estrôncio podem ser usados ​​para manobrar feixes de luz. A equipe começou resfriando os átomos até uma fração de grau acima do zero absoluto. Eles então usaram lasers para manipular os átomos ultrafrios, o que afetou a maneira como eles interagem com a luz. Ao controlar os átomos com o laser, os cientistas conseguiram direcionar e remodelar os feixes de luz. Eles dizem que essa descoberta notável pode ajudar no estudo da mecânica quântica.

2 - Astrônomos encontram vestígios de estrelas do universo primitivo

Em 2018, os astrônomos anunciaram que haviam captado sinais enviados por algumas das primeiras estrelas do universo. Eles captaram um fraco zumbido de rádio que se acredita ter emanado de estrelas formadas 180 milhões de anos após o Big Bang.Isso pode parecer antigo, mas na cosmologia 180 milhões de anos é incrivelmente jovem. De fato, acredita-se que os corpos celestes se formaram em um período conhecido como aurora cósmica, quando o universo emergiu da escuridão total. Os cientistas dizem que esse zumbido primordial pode fornecer pistas sobre a natureza da matéria escura.“Encontrar esse sinal minúsculo abriu uma nova janela para o universo primitivo”, explicou Judd Bowman, cosmólogo experimental da Arizona State University. “É improvável que possamos ver mais cedo na história das estrelas em nossa vida.”

1 - Partícula Fantasma no Grande Colisor de Hádrons.

Em 2018, os pesquisadores encontraram indícios de uma nova partícula inesperada nos dados do colisor. Dizem que parece ter cerca de duas vezes a massa de um átomo de carbono, embora ninguém possa entender adequadamente o que é. A equipe começou a especular sobre uma misteriosa partícula fantasma depois de detectar um excesso incomum de múons durante sua análise. Os múons são partículas minúsculas semelhantes aos elétrons, mas mais pesadas.

Fonte: listverse.com

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