Galeria de Imagens - Restos de Supernovas

Um resto de uma supernova é constituído por materiais deixados para trás por uma gigantesca explosão de uma estrela, numa supernova. Existem dois possíveis caminhos para este fim: ou uma estrela massiva cessa de gerar energia de fusão no seu núcleo, e colapsa para dentro sobre a força da sua própria gravidade, ou uma anã branca pode acumular material de uma estrela companheira até que atinge uma massa crítica, ocorrendo uma explosão termonuclear. 

De qualquer caso, a explosão de supernova resultante expele muito do ou a quase totalidade do material estelar com grande força. Nesta imagem acima, pode-se visualisar os restos de uma estrela Super Nova, que já foi enorme no passado. Parte da energia expelida pelos gases da estrela, é liberada na forma de energia visivel entre o infravermelho 380 nm até o ultra violeta 780 nm, nanometros, sendo que 1nm=10exp-9 m=10Å, e um Angstrom é 1Å =10exp-10 m.

A 500,000 quilómetros por hora, uma onda de choque de uma supernova viaja pelo espaço interestelar. Esta é conhecida como Nebulosa do Lápis, ou NGC 2376, e faz parte do resto de supernova da Vela, uma concha em expansão de uma estrela que explodiu há cerca de 11,000 anos atrás. Inicialmente a onda de choque movia-se a milhões de quilómetros por hora, mas o peso de todo o gás que arrastou diminuiu a sua velocidade consideravelmente. Na imagem do lado, a onda de choque move-se de esquerda para direita, tal como pode discernido pela falta de gás à esquerda. A região coberta é de cerca de um ano-luz, uma pequena parte da área de 100 anos-luz da totalidade da Vela. Esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble em Outubro de 2002.Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA), W. Blair (JHU) & D. Malin (David Malin Images), NASA

Há dez mil anos atrás, antes do começo da História, uma nova luz deve ter subitamente aparecido no céu nocturno e posteriormente apagado-se nas semanas seguintes. Hoje sabemos que esta luz foi uma estrela que explodiu e deixou para trás a colorida nuvem conhecida como Nebulosa da Vela. Na imagem do lado encontra-se a secção Oeste desta nebulosa conhecida tecnicamente como NGC 6960, também denominada Nebulosa Vassora da Bruxa. O gás ganha as suas cores ao impactar e excitar o gás vizinho. O resto da supernova situa-se a 1,400 anos-luz de distância na direcção da constelação de Cisne. A Vassora da Bruxa mede na realidade mais que o diâmetro aparente da Lua Cheia. A brilhante estrela 52 Cygnus é visível a olho nu a partir de um local escuro mas não tem relação com a antiga supernova.Crédito: T. A. Rector (U. Alaska), WIYN, NOAO, AURA, NSF
Normalmente ténue e elusiva, a Nebulosa da Alforreca é apanhada na rede desta espectacular imagem telescópica. Flanqueada por duas estrelas amareladas na base de dois gémeos celestiais - Mu e Eta Geminorum - a Nebulosa da Alforreca é o arco mais brilhante de emissão com os seus tentáculos para a direita do centro. A alforreca cósmica faz parte do resto de supernova em forma de bolha IC 443, os detritos nebulares de uma estrela que explodiu há uns 5,000 anos atrás. Também na imagem, a nebulosa de emissão IC 444 preenche o campo para cima e para a esquerda, salpicada por pequenas nebulosas de reflexão azuis. Tal como o seu primo em águas astrofísicas, a Nebulosa do Caranguejo, sabe-se que IC 443 contém uma estrela de neutrões, o núcleo colapsado de uma estrela massiva que explodiu há mais de 30,000 anos atrás.Crédito: Johannes Schedler (Observatório Panther)
Estas nuvens de gás são tudo o que resta de uma estrela da Via Láctea. Há muitos milhares de anos atrás, a estrela explodiu numa supernova deixando a Nebulosa da Vela, na imagem do lado. Ao mesmo tempo, a nuvem em expansão foi provavelmente tão brilhante como uma Lua Crescente na direcção da constelação de Cisne, visível durante semanas para aqueles que viviam no começo da História. Os restos da supernova situam-se a cerca de 1,400 anos-luz de distância e cobrem cerca de cinco vezes o tamanho da Lua Cheia. A nuvem à direita é conhecida como a Nebulosa Vassora da Bruxa e pode ser observada com um pequeno telescópio. A Nebulosa da Vela é também conhecida como o Laço de Cisne.Crédito: Robert Gendler
Um milhão de segundos de dados em raios-X foi o necessário para construir esta imagem do resto de supernova Cassiopeia A, uma nuvem de detritos em expansão originária da explosão de uma estrela. A imagem bem detalhada registada pelo Observatório Chandra permite uma exploração sem precedentes do destino catastrófico que aguarda estrelas muito mais massivas que o Sol. Vista em cores falsas, o anel exterior de Cassiopeia A, com mais ou menos 10 anos-luz em diâmetro, marca o local original da explosão de supernova. 

Às cerca das 10 horas na imagem, uma estrutura expande-se para fora, prova de que a explosão inicial pode também ter produzido jactos energéticos. Ainda brilhando em raios-X, o pequeno ponto perto do centro de Cassiopeia A é uma estrela de neutrões, os restos colapsados do núcleo estelar. Situada a cerca de 10,000 anos-luz de distância, a luz da supernova chegou pela primeira vez à Terra há pouco mais de 300 anos.Crédito: U. Hwang (GSFC/UMD), J.M. Lamming (NRL), et al., CXC, NASA
O que está provocando estes estranhos anéis na supernova 1987A? Em 1987, a mais brilhante supernova da História recente ocorreu na Grande Nuvem de Magalhães

No centro da imagem está um objecto central aos restos da violenta explosão estelar. Quando o Telescópio Espacial Hubble estava apontado para este objecto em 1994, no entanto, a existência destes curiosos anéis foi confirmada. A origem destes anéis é ainda um mistério. Há quem diga que são jactos emanados pela densa estrela que resta da supernova, ou uma sobreposição de dois ventos estelares ionizados pela explosão de supernova.Crédito: (ESA/ STScI), HST, NASA

Fonte: ccvalg.pt

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