As 10 melhores formas de destruir a Terra
Destruir a Terra é mais difícil do que você pode imaginar.
Você já viu filmes de ação onde o vilão ameaça destruir a Terra. Você já ouviu pessoas afirmando que a próxima guerra nuclear aniquilará a Terra ou que o desmatamento das florestas irá provocar o aquecimento global a ponto de acabar com o mundo. Isso é tudo mentira. A Terra foi construída para durar muito tempo. É uma bola de ferro de 4500 milhões de anos que já resistiu aos mais devastadores impactos de asteróides, passou por diversas eras glaciais, e ainda continua a orbitando o Sol alegremente. Então, nosso primeiro conselho para você, caro candidato a destruir a Terra: Não será uma tarefa fácil, mas aqui vão 10 modos para fazê-lo.
10. Falhanço de toda a existência
O que você vai precisar: Nada.
Método: Nenhum método. Basta sentar-se e esperar um acaso estatístico onde todos os 200 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 00 de átomos que compõem o planeta Terra, de repente, deixem de existir. Nota: Não é preciso dizer que as chances de tal acontecimento suceder são pequenas, tão pequenas que praticamente nem devem ser consideradas, mas é um evento teoricamente possível segundo a mecânica quântica, onde átomos aparecem e reaparecem do nada.
9. Devorada pela matéria estranha (strangelets)
O que você vai precisar: um strangelet estável
Método: Invadir o Grande Colisor de Hádrons (LHC) e usar o RHIC para criar e manter um strangelet estável. Um strangelet é uma partícula de matéria estranha, uma variação dos quarks (uma das partículas fundamentais do universo). Ao entrar em contato com uma partícula normal, o strangelet transforma a partícula de matéria normal numa partícula de matéria estranha, criando mais e mais strangelets à medida que eles tocam na matéria normal. O resultado é um efeito cascata: todo o planeta seria transformado em matéria estranha, cujas partículas são tão densas que o planeta colapsaria sobre si mesmo. Esse parece ser um método bastante interessante de destruir a Terra, mas saiba que manter um strangelet estável é uma proeza muito grande.
8. Sugada por um mini buraco negro
O que você vai precisar: um buraco negro microscópico. Note que os buracos negros não são eternos, eles evaporam devido à radiação Hawking.
Para um buraco negro médio, isso leva uma quantidade inimaginável de tempo, mas para buracos negros microscópicos, que podem ser criados em laboratórios, a evaporação acontece quase instantaneamente, já que o tempo de evaporação é dependente da massa do objeto. Assim, o seu buraco negro microscópico deve ter uma determinada massa, aproximadamente igual à massa do Monte Everest. Criar um buraco negro microscópico é complicado, já que é preciso uma quantidade razoável de neutrões, mas é possível.
Método: basta colocar o buraco negro na superfície da Terra e esperar. Os buracos negros têm uma densidade tão alta que passam através da matéria, tal como uma pedra através do ar. O buraco negro vai despencar através do solo, comendo tudo em seu caminho até ao centro da Terra e percorrerá o mesmo caminho de volta, como um pêndulo. Eventualmente, ele ficará no núcleo, tendo absorvido matéria suficiente para retardá-lo. Então você só precisa esperar, enquanto ele lentamente consome toda a matéria da Terra. O resultado seria um ponto – uma singularidade – de tamanho quase zero, que irá orbitar o Sol normalmente. Altamente improvável. Mas não impossível.
7. Rebentada pela reação matéria/antimatéria
O que você vai precisar: 2.500.000.000.000 toneladas de antimatéria. A antimatéria (o oposto da matéria) é a substância mais explosiva possível (liberta uma colossal quantidade de energia ao entrar em contato com a matéria normal) – e pode ser produzida em pequenas quantidades usando qualquer grande acelerador de partículas, mas isso vai levar um tempo considerável para produzir as quantidades necessárias.
Método: Detonar uma bomba de antimatéria que explodirá a Terra. O quão difícil é isso? Você precisará de 224.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 joules de energia. O Sol leva quase uma semana para emitir tanta energia. Liberar tanta energia requer a aniquilação completa de cerca de 2.500.000.000.000 de toneladas de antimatéria. Depois de ter gerado a sua antimatéria, provavelmente no espaço, basta apenas lançá-la em direção à Terra. A libertação de energia resultante (obedecendo à famosa equação massa-energia de Einstein, E=mc^2) deve ser suficiente para dividir a Terra em mil pedaços. A explosão transformará o planeta numa nova cintura de asteroides em torno do Sol.
6. Destruída pela detonação de energia do vácuo
O que você vai precisar: uma lâmpada.
Método: Este é divertido. Teorias científicas contemporâneas dizem que o que nós podemos ver no vácuo absoluto são grandes quantidades de partículas e antipartículas constantemente a surgir e a aniquilarem-se umas às outras. Elas sugerem também que o volume do espaço fechado por uma lâmpada contém energia de vácuo suficiente para ferver todos os oceanos do mundo. Portanto, a energia do vácuo pode vir a ser a fonte de energia mais abundante de todas. Tudo o que você precisa fazer é descobrir como extrair essa energia e utilizá-la em algum tipo de usina – isto pode ser feito facilmente sem despertar muita suspeita – em seguida, permitir pacientemente que a reação aconteça. A libertação de energia resultante poderia facilmente ser suficiente para aniquilar todo o planeta Terra e, provavelmente, o Sol também.
5. Sugada por um buraco negro gigante
O que você vai precisar: um buraco negro e motores de foguetes extremamente poderosos. O buraco negro mais próximo ao nosso planeta está a 1.600 anos-luz da Terra na direção de Sagitário, orbitando V4641.
Método: Depois de localizar o seu buraco negro, você precisa pegá-lo e juntá-lo à Terra. Esta é provavelmente a parte mais demorada do plano. Existem dois métodos, mover a Terra ou mover o buraco negro. Muito difícil em ambas situações, mas definitivamente possível.
4. Meticulosamente e sistematicamente desconstruída
O que você vai precisar: Um colossal mecanismo para ‘desenterrar’ a Terra.
Método: Basicamente, o que vamos fazer aqui é desenterrar a Terra, uma fatia de cada vez. Sim. Todas as seis sextilhões de toneladas do planeta. Para isso vamos precisar de um enorme mecanismo electromagnético que será colocado no espaço e extrairá pouco a pouco partes do planeta Terra e lançá-los-á aleatoriamente no espaço. Métodos alternativos incluem o carregamento do material extraído em grandes naves espaciais ou levá-lo através de um elevador espacial. Todos esses métodos, no entanto, exigem uma quantidade titânica de energia para serem possíveis.
3. Pulverizada por um impacto gigantesco
que você vai precisar: uma pedra grande e pesada, do tamanho de.. Marte!
Método: Essencialmente, qualquer coisa pode ser destruída se você bater com força suficiente. O conceito é simples: encontrar um asteróide muito, muito grande, ou um planeta, e acelerá-lo até uma velocidade estonteante colocando-o na mira da Terra. O resultado: uma colisão absolutamente espetacular, resultando na pulverização do planeta. Assumindo que a velocidade mínima do impacto deve ser de 11 quilómetros por segundo, a rocha teria que ter cerca de 60% da massa da Terra. Marte pesa cerca de 11% da massa da Terra. Mas se acelerarmos o objeto a uma velocidade muito maior que 11 km/s, a massa que o objeto deve ter para destruir o planeta passa a ser menor.
2. Devorada por máquinas von Neumann
que você vai precisar: uma única máquina de von Neumann.
Método: Uma máquina de von Neumann é qualquer dispositivo que é capaz de criar uma cópia exata de si mesmo dada a matéria-prima necessária. Basta libertá-la sob a crosta da Terra e deixar que ela faça o trabalho de reprodução. O objetivo das máquinas é único: absorver o ferro, magnésio, alumínio e silício: os principais elementos encontrados sob a crosta terrestre, para criar mais e mais cópias de si mesmas, até toda a matéria-prima cessar. O planeta Terra seria transformado num enxame de máquinas von Neumann.
1. Lançada ao Sol
O que você vai precisar: equipamentos para mover a Terra.
Método: Arremesse a Terra em direção ao Sol. Isso não é nada fácil para o nosso nível tecnológico atual, mas pode ser possível um dia. Não é difícil imaginar o que aconteceria com nosso planeta: um pequeno glóbulo de ferro vaporizado a afundar-se lentamente no coração do Sol.
Fontes: Ciência Online
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