Cientistas identificam o elemento que apontará a vida fora da terra
Estamos cada vez mais
próximos de descobrir a existência de vida fora do planeta Terra. Contudo, ao
contrário do que muitos podem pensar, o oxigênio pode não ser o elemento
essencial, para formação de vida. Recentemente, cientistas identificaram o
elemento que apontará a vida fora da Terra e a resposta é surpreendente. Sendo um assunto que nos
assola há tantos e tantos anos, não é de surpreender que novas discussões,
sobre a presença ou ausência de vida fora do planeta, sejam realizadas. Dessa
forma, além de hidrogênio e oxigênio, fosfina e fosfato também podem ser
marcadores muito promissores para a vida, entenda.
Existe vida em outro planeta?
Uma pergunta que persegue a humanidade e nos faz, cada dia mais, manter
esforços em busca de uma resposta positiva. Dessa forma, para afirmar se há, ou
não, um possível recipiente de vida é preciso utilizar o que chamamos de
"marcadores biológicos".
Biomarcadores, ou marcadores
biológicos, são principalmente gases que se acumulam na atmosfera dos planetas
com vida em sua superfície. Assim, os mais comuns marcadores são o hidrogênio e
oxigênio, encontrados em abundância em nosso planeta. Além desses, outros
biomarcadores também são muito comuns, como por exemplo, ozônio, metano e óxido
nitroso. Contudo, descobertas indicam que há um outro marcador que poderia ter
passado despercebido até agora.
De acordo com a Dra. Clara
Sousa-Silva, pesquisadora do Departamento de Ciências da Terra do MIT, há
outras moléculas raras que poderiam produzir vida. Dessa forma, estaríamos
pensando além de seres vivos que produzem oxigênio. Com isso, em sua nova
pesquisa, a Dra. Sousa-Silva e outros pesquisadores descobriram que a fosfina e
o fosfato são importante marcadores de vida. Além disso, podem ser muito
promissores, caso sejam encontrados em planetas rochosos.
Para afirmar que, de fato,
esse gás só seria produzido por seres vivos, um longo processo de pesquisa foi
realizado pelos cientistas. Para se ter uma ideia, eles passaram os últimos
anos, testando diferentes espécies de fósforo, composto essencial da fosfina.
Através de uma análise química em extremos opostos, eles puderam verificar se o
fósforo poderia ser convertido em fosfina, de maneira abiótica. Ou seja, por
influência de outros fatores do ecossistema envolvido.
Para os testes, os cenários
variaram, desde raios que atingem depósitos de fósforo, até o impacto de um
meteorito que continha o elemento. De forma que, se descobrisse se a fosfina
poderia ser gerada sem a intervenção de um ser vivo.
Assim, as investigações
para o caso duraram anos e anos. Por fim, os cientistas concluíram que apenas
uma forma de vida poderia ser responsável pela presença do elemento, na
atmosfera de um planeta. E por menor que fosse a quantidade, essa seria uma
bioassinatura, que confirmaria a presença de vida em outro planeta.
Apenas para se ter uma ideia,
caso a fosfina fosse produzida em pequenas quantidades, já seria o suficiente
para ser detectado o fato, no Telescópio Espacial James Webb. Contudo, o
planeta precisaria estar no máximo, a 16 anos-luz do nosso mundo. Além disso, a
quantidade de fosfina do planeta precisaria ser igual a que temos de metano, em
nossa atmosfera.
Mais do que estabelecer a fosfina como um marcador biológico
possível, o pesquisadores estão animados com a possibilidade de qualquer um dos
16.000 planetas possa abrigar alienígenas.
Fonte: Fatos desconhecidos
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